Saúde

Dia 6/9: quais são e como usar medicamentos contra disfunção erétil

Entenda qual é o verdadeiro efeito das substâncias que atuam para combater essa condição

Sexo na terceira idade - Shutterstock

Hoje, dia seis de setembro (6/9), é celebrado o Dia do Sexo. Uma data simbólica, criada para enaltecer esse momento único. No entanto, nem todas as pessoas tem motivos para comemorar. Afinal, de acordo com uma estimativa da OMS (Organização Mundial da Saúde), cerca de 30% dos homens brasileiros sofrem com disfunção erétil. Dessa maneira, com a ajuda do médico cardiologista do Instituto Sírio-Libanês, Dr. Gabriel Elias Peñaranda, separamos algumas dicas sobre o uso de medicamentos para tratar essa condição.

Medicamentos que combatem a disfunção erétil

1) Como eles agem no organismo

Esses medicamentos não funcionam como afrodisíacos, ou seja, não alteram o desejo sexual. Eles fazem parte de uma classe de medicamentos chamados inibidores da fosfodiesterase, que ajudam a relaxar os vasos sanguíneos do pênis e facilitam o fluxo de sangue no órgão.

2) Quem pode tomar?

Indicado para pessoas do sexo masculino, que sofrem com impotência sexual e que já tenham passado no seu médico urologista para uma avaliação das possíveis causas do problema. Vale ressaltar que pessoas com alguma doença cardiovascular necessitam de uma avaliação com o cardiologista.

3) Quanto tempo dura o efeito?

O seu efeito depende do estímulo e pode durar entre 8h e 48h após ingerido.

4) Medicamentos contra disfunção erétil podem ser utilizados por quem não tem nenhuma patologia?

Eles não possuem indicação para melhorar o desempenho sexual de pacientes que não sofrem de disfunção erétil. Inclusive, o uso sem necessidade pode levar a uma super excitação e correr o risco de doenças penianas irreversíveis.

5) Quais são os possíveis efeitos colaterais?

Esses medicamentos podem ter efeitos indesejados em algumas pessoas, sendo os mais comuns: dor de cabeça, tontura, vermelhidão pelo corpo, congestão nasal, náuseas, distúrbios visuais e ondas de calor. Em casos raros, podem ocorrer pressão baixa, palpitações, dor no peito, vômito, zumbido e sangramento nasal.

Acréscimo

O Dr. Gabriel pontua que manter uma vida sexual ativa e segura, inclusive na terceira idade, é capaz de trazer benefícios tanto físicos quanto emocionais. Também que não existe uma idade limite para a atividade sexual e depende de muitos fatores nas condições físicas e de saúde da pessoa quanto da libido ou desejo sexual. Por isso, muitas vezes o uso de comprimidos estimulantes pode ajudar, mas essas pílulas precisam de prescrição individual, mesmo que não demandem receita em farmácias.


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