Uma boa roupa esportiva reúne três princípios: liberdade de movimento, conforto e funcionalidade. O objetivo do tecido é estabelecer a melhor relação possível entre a pele, a roupa e o meio ambiente. Por isso, ainda que o vestuário não seja responsável pelo desempenho de um atleta, pode sim contribuir para melhorar a performance de um esportista.
Embutido no aspecto “conforto” da roupa está o isolamento térmico e a troca de ar; a sensação agradável do toque com a pele, resultado de uma boa ‘respirabilidade’, e a absorção e transporte de umidade, que conduz o suor para a superfície do tecido e permite uma evaporação mais rápida da umidade.
Associados às tecnologias, outros atributos foram incorporados nos tecidos esportivos mais recentes, como ação bacteriostática, proteção UV e compressão. Há uma série de características a serem analisadas na escolha de uma roupa para a prática esportiva. E nem sempre a propriedade mais óbvia é funcional. Tecidos muito maleáveis, por exemplo, podem transparecer sensação de conforto em um primeiro momento. Entretanto, grudam na pele quando molhados. Em contrapartida, quando há superfícies irregulares, têm poucos pontos de contato com a pele e permitem que o ar circule melhor entre a pele e a roupa.
Modalidade diferente, cuidado diferente:
1. Corrida: A roupa deve proporcionar um bom controle térmico. O melhor é que as peças apresentem uma boa compressão em algumas regiões, como nas coxas.
2. Futebol: Camisetas de tecido sintético para facilitar a transpiração e bermudas com a compressão adequada evitam lesões e aumentam a potência dos chutes.
3. Esportes de aventura: A roupa tem de ser resistente por causa dos atritos, muitas vezes da lama, entre outros. Também é importante que as peças contem com proteção contra raios solares.
4. Natação: Maiôs e sungas precisam oferecer o menor atrito possível para que o atleta ganhe em performance. Além disso, necessitam ser resistentes ao cloro para garantir uma boa durabilidade e a manutenção de suas características.