Saúde

É possível se livrar do estresse e da ansiedade na pandemia?

Quadros de ansiedade e estresse aumentaram durante o período de isolamento social e isso trouxe consequências para quem é hipertenso

Foto: Shutterstock

Uma das doenças que mais mata em todo o planeta, a hipertensão necessita de uma atenção especial durante a pandemia. Segundo a cardiologista Ivia Dayana Mallau Fulguera, do CEJAM – Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim” essa relação com o sistema nervoso com a pressão alta está mais grave nesses tempos, pois as reclamações relacionadas ao equilíbrio da saúde mental – como ansiedade e estresse – são mais frequentes.

“Ao vivenciar uma situação de estresse, o organismo libera hormônios como a adrenalina, que vão do cérebro aos músculos, elevando a pressão. Nestes casos, o corpo continua em estado de alerta, pronto para uma situação de perigo”, explica.

Para ela, os atuais tempos difíceis e desafiadores, o medo de contrair a doença, o alto índice de desemprego e as incertezas relacionadas à cura da Covid-19 são algumas das questões que tendem a deixar as pessoas mais apreensivas e com ansiedade.

A melhor forma de diminuir o estresse durante o período é permanecer ativo, mesmo dentro de casa, praticando atividades que tragam alguma sensação de tranquilidade e lazer.

“É importante que, apesar da nova rotina, mantenhamos os nossos hábitos saudáveis. Nesse sentido, atividades como dançar, praticar Yoga ou algum hobby antigo são boas opções para manter corpo e mente em movimento e podem servir como uma terapia ocupacional”, mostra a cardiologista.

Por fim, a Dra. Ivia explica que a melhor forma de combater a hipertensão arterial (independentemente da ansiedade) é prevenindo a doença, com hábitos simples que podem ser adotados no dia a dia. “Hábitos saudáveis, como a prática regular de atividades físicas e uma alimentação livre de gorduras e de sal excessivo, além de evitar o tabagismo e o consumo de bebidas alcoólicas, estão entre as medidas que ajudam a combater a hipertensão“, conclui.

Para os pacientes que já convivem com a doença, os cuidados são os mesmos, mas eles devem ser redobrados para que não haja um agravamento do quadro.

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