De acordo com estudiosos das Universidades de Southampton e Edimburgo , o café pode reduzir o risco primário de câncer hepático, isso ainda não foi muito esclarecido mas ao que parece, acontece uma indução da enzima gama-glutamiltransferase (GGT) que favorece a proteção das células.
VEJA TAMBÉM: Suplementos: qual o melhor para cada modalidade?
Capoeira: conheça os benefícios do esporte
Como fazer agachamento corretamente? Confira o passo a passo!
“Os estudos ainda deixam várias lacunas a serem respondidas como, por exemplo, o consumo do café relacionado a redução do risco é cafeinado ou descafeinado? A forma de preparo também é importante, já que sabemos que a concentração de bioativos é diferente entre café coado e expresso. Outro dado importante e pouco claro é se tem a ação semelhante de proteção em ambos os gêneros e para que tipo de tumor”, comenta a nutricionista Patrícia Cruz.
O café possui compostos com propriedades antioxidantes como a cafeína, ácido clorogênico, ácido cafeico e polifenóis. O consumo moderado pode aliviar a fadiga, estimular o sistema nervoso central e aumentar concentração. A cafeína presente no café também apresenta papel termogênico. Já em grandes quantidades, o café pode causar desconfortos gástricos como: azia, queimação e gastrite. Além de estar relacionado à insônia para algumas pessoas.
A maioria das pessoas podem consumir café, ele só é contra-indicado para pessoas com quadros de gastrite, úlcera e crianças menores de 6 anos. A bebida pode se tornar viciante a longo prazo, já que estimula o sistema nervoso central. Por isso, o consumo diário da bebida deve ser moderado, de 2 a 3 xícaras de café por dia, já que se trata de ingestão de cafeína que pode aumentar os batimentos cardíacos, ansiedade e tremor muscular.
Fonte: nutricionista Patrícia Cruz, mestre em Ciências da Saúde pela Universidade de São Paulo (USP). Especialista sobre nutrição e transtornos alimentares, adulto e infantil, atua como Personal Diet e é palestrante em cursos de pós-graduação