O que parece um hábito simples torna-se uma questão séria de saúde, ou seja, a inalação de substâncias tóxicas na hora de fumar traz danos sérios para um sujeito. Nesse sentido, a dupla de médicos Dr. Gustavo Prado, pneumologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, e Dr. Gustavo Lemos, cardiologista do Hospital Santa Catarina, vai dar dicas para parar de fumar naturalmente.
Veja as dicas para parar de fumar naturalmente
Corrente de ajuda
A decisão precisa ser manifestada com apoio firmado de vários profissionais, isto é, não “abrace” mitos e uma “rede” de ajuda especializada o ajuda a eliminar gradativamente essa dependência da sua rotina.
“O tabagismo é uma forma de dependência química com opções de tratamento não-farmacológico, como psicoterapia, realização de atividade física e farmacológico com adesivos, gomas e medicações”, explica Lemos em entrevista exclusiva para o Sport Life.
Planejamento
“Planeje-se. Parar de fumar pode não ser fácil, mas é possível. Suas chances de sucesso são maiores. Isso inclui procurar ajuda profissional, eliminar cigarros, isqueiros e cinzeiros de casa, avisar amigos e familiares, pedir apoio a eles, procurar por atividades prazerosas e evitar o consumo de álcool e ambientes em que se fuma, como em calçadas à frente de barzinhos”, orienta Prado em contato com a reportagem.
Revisão
Não deixe de fazer uma autoanálise dessa experiência. Assim, fica viável sentir em qual “rumo” está essa proposta para que certos imprevistos não estraguem o seu propósito.
“Defina uma estratégia do tipo parada abrupta ou gradual e siga uma meta. Fuja de mitos como: ‘Agora é tarde para cessar e fumei a minha vida toda’. As sequelas do cigarro são proporcionais ao tempo de exposição”, termina o Dr. Gustavo Lemos.
Relato de experiência
A assessora de imprensa Raisa Rocha expõe que foi fumante por 20 anos, ou seja, iniciou esse hábito com 14 anos e parou com 34 anos de idade. Além disso, Raisa cita que decidiu parar de fumar porque sentiu que o cigarro era o agravante dos seus problemas respiratórios.
“Eu convivo com muitos fumantes e no começo era terrível. Conseguia ficar duas horas nos locais, que eu saía, porque sentia muita vontade. A maior dificuldade foi realmente se socializar. Eu estava sempre em alergia e diminuiu demais a frequência e intensidade das crises. Um ano depois percebo o quão o cigarro me fazia mal”, relembra Raisa em entrevista concedida para o Sport Life.