Hoje, 7 de abril, é o Dia Mundial da Saúde, cuja proposta nada mais é do que a conscientização da importância de manter hábitos saudáveis. Surge em meio a esta data outra proposta de nutrição: a alimentação cardioprotetora. Mas, afinal, o que é esse conceito?
Saiba mais sobre alimentação cardioprotetora
Alimentação cardioprotetora é feita por alimentos que promovem a saúde cardiovascular. Também leva em consideração os aspectos socioeconômicos da população, por oferecer alimentos de fácil acesso, in natura e tipicamente brasileiros.
“Trata-se de alimentos que ajudam a proteger e a melhorar a saúde do coração”, comentou a médica nutróloga da Sami Dra. Vera Shukumine. A alimentação cardioprotetora divide-se em três categorias: grupo azul, grupo verde e grupo amarelo, as cores da bandeira nacional.
As divisões da alimentação cardioprotetora
Grupo verde
“Composto por alimentos consumidos em maior quantidade pelas pessoas que desejam colocar em prática a alimentação cardioprotetora”, explica a doutora.
Ele conta com alimentos que sofreram nenhuma ou mínima alteração após deixar a natureza, ou seja, são as frutas, verduras, legumes, leite, iogurte natural, feijões, cereais, raízes, tubérculos e ovos. É possível inserir a ingestão de legumes em sopa; consumir leite no café da manhã e frutas entre as refeições.
Grupo amarelo
Os alimentos desse grupo podem apresentar níveis consideráveis de calorias. Exemplos: gorduras ou sal presentes neles. Portanto, moderação é fundamental. Grupo composto por alimentos como pães, cereais, macarrão, farinhas, castanhas e óleos vegetais.
O arroz pode se tornar mais saudável diariamente quando cozido com legumes ou oleaginosas. O macarrão pode ser acompanhado de um molho pesto natural em vez do molho de tomate industrializado. Sendo assim, a farinha branca dá para ser trocada pelos farelos de aveia, coco e chia.
Grupo azul
O consumo, feito sob supervisão da dieta balanceada, pois os alimentos são fontes de gordura saturada, como sal e colesterol. Constituído pelos seguintes itens: carnes, queijos, ovos e manteiga. Esses alimentos podem fortalecer o sistema imunológico, melhorar os níveis do colesterol positivo e diminuir o risco de doenças cardiovasculares na quantidade ideal. Então, é possível incluir um frango grelhado ou uma salada com cubos de queijo no cardápio.
Palavra final
Sukumine lembrou do resveratrol, um potente antioxidante para a dieta. Afinal, segundo o especialista, existe um efeito que traz redução de inflamações e é seguro à população idosa. Os alimentos ricos em resveratrol estão o amendoim, frutas vermelhas, cacau, suco de uva integral e vinho tinto seco com moderação.
Além disso, as astaxantinas também possuem um efeito cardioprotetor com ação anti-inflamatória e moduladora do metabolismo das gorduras e açúcares. Antioxidante encontrado em frutos do mar. “Muitas vezes há a necessidade de suplementação, que é muito benéfica nos casos de excesso de gordura no sangue (dislipidemias)”, finalizou a doutora.