Nutrição

Confira dicas para diminuir os efeitos do jejum intermitente

Quem nunca praticou tem diversas questões sobre o assunto. Como funciona? Quando iniciar? Quais são os efeitos do jejum intermitente?

Foto: ShutterStock

Quando se mantém a alimentação adequada, praticar o jejum intermitente é um processo tranquilo, sem compulsão ou mesmo fome. Mas, em alguns casos, os efeitos do jejum intermitente podem surgir. São sintomas como dor de cabeça ou indisposição, especialmente no início da prática. “Esses casos costumam estar relacionados à falta de sal ou pela falta de adaptação à alimentação forte. Por isso, é recomendado colocar um pouquinho de sal na água para repor o sódio”, recomenda Polesso.

A fome também pode aparecer durante as horas de jejum, mas é importante saber lidar com ela, uma vez que a sensação tende a passar porque o organismo obtém energia da gordura estocada. Nesses momentos, tente “se esquecer” da fome bebericando líquidos permitidos.

Para quem quer experimentar a técnica, o profissional dá algumas recomendações para diminuir os efeitos do jejum intermitente.

Confira dicas para diminuir os efeitos do jejum intermitente:

  1. Corrija sua alimentação por pelo menos 7 dias antes de jejuar 

O corpo precisa estar preparado para essa prática para diminuir os efeitos do jejum intermitente, ou os sintomas serão bastante desagradáveis. Na ausência de alimentos, o principal combustível do corpo é a própria gordura, assim, é necessário que ele esteja saudável para acessar esse estoque. “Pessoas que estão acima do peso tendem a ter um metabolismo ‘viciado’ no consumo de glicose (carboidratos) e de difícil acesso aos estoques adiposos por causa dos altos níveis de insulina no sangue, que bloqueia o acesso à gordura”, explica.

Assim, o recomendado é seguir o que Polesso chama de “alimentação forte”, com refeições nutritivas e restritas em alimentos processados, como na estratégia low carb, que reduz a ingestão de carboidratos densos e refinados e aumenta a de gorduras. “Isso ajuda o corpo a se adaptar ao fácil acesso aos estoques de gordura em vez do foco exagerado na glicose como fonte de energia nos períodos de jejum (isso é possível porque essa alimentação ajudará a regularizar os níveis de insulina no sangue, abrindo porta para o acesso ao tecido adiposo)”, afirma.

2.  Entretenha-se com bebidas não calóricas no período de jejum

Líquidos estão liberados e manter-se hidratado é fundamental, mas cuidado com refrigerantes sem açúcar, que são repletos de aditivos químicos como adoçantes, corantes e conservantes. Opte por água natural, com gás ou saborizada (com pedaços de morango, fatias de limão ou folhas de hortelã, por exemplo). Chás, quentes e gelados, também podem ser consumidos à vontade, além de café.

3. Mantenha a cabeça ocupada

O hábito de comer a todo momento pode ser feito do tédio ou da ansiedade. Por isso, ocupe-se com outras atividades e mantenha seu foco no que está fazendo, seja trabalho, estudo ou um momento de lazer – pode ser até a prática de exercícios físicos. “Ao contrário do que se pensa, nos sentimos mais dispostos para nos exercitar. Quando isso não ocorre é porque não estamos nos alimentando direito. Por isso, enfatizo a importância da alimentação forte antes do jejum intermitente”, defende Polesso.

4. Livre-se das tentações

Pense em uma tarde comum em que você não conseguiu ficar sem comer: provavelmente, rendeu-se a petiscos como biscoitos, balas ou outras guloseimas, certo? O melhor para não dar essas escapadas é não ter esses produtos por perto, seja no armário de casa ou na gaveta do trabalho.

5. Foque no positivo

“Foque em como está se sentindo, foque em você dominando seu estilo de vida, controlando quando quer ou não comer. Foque na leveza que está sentindo, perceba se seu estômago está bacana, como está eliminando água e se sentindo com disposição. Isso é você dominando seu estilo de vida e não a alimentação dominando você”, incentiva o especialista.

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