Corrida

GPS ajuda, mas também causa dependência nos corredores

Recurso do GPS permite maior controle sobre o volume das corridas, mas também pode deixar as pessoas mais preguiçosas na hora de treinar

Foto: Shutterstock

Há alguns anos, não se poderia imaginar que seria possível acompanhar a distância, a velocidade e a altimetria em que se dão as passadas em tempo real. Por isso, não é surpresa que os monitores com GPS sejam febre entre os corredores.

“Essa é uma ferramenta que, além de ajudar no controle do volume das corridas, auxilia também no domínio estatístico dos treinos. Pois, faz o cruzamento de dados com corridas anteriores”, diz Emerson Bisan, idealizador da Nova Equipe Assessoria Esportiva.

O GPS pode ser muito bom ao atleta quando se fala em determinar a distância percorrida em um trecho não demarcado. No entanto, suas vantagens não param por aí. “Ele oferece recursos para o acompanhamento e o controle da intensidade de treinos e provas. Além disso, evita que apareçam lesões por trabalhar acima da média que o seu corpo é capaz, por exemplo”, emendou.

Mas cuidado para não ficar viciado no recurso, alerta o técnico. “É comum ver pessoas que, por conta da comodidade, ficam mais preguiçosas na hora de treinar sem saber qual a distância percorrida e a que velocidade está correndo”, conta.

Na hora de investir em um monitor com GPS, preste atenção em alguns pontos. “Um bom aparelho tem capacidade de memorização, calcula a altimetria, apresenta a pressão atmosférica e as zonas de frequência cardíaca de trabalho. Para quem corre provas longas, é importante também que ele tenha autonomia da capacidade da bateria”, finaliza.

Curiosidade
O GPS foi uma invenção militar criada pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos em 1963. Contudo, foi declarado totalmente operacional em 1995 e liberado para uso civil cinco anos depois. O sistema compreendia 24 satélites (que dão a volta pela Terra), as estações (que sintonizam os relógios e atualizam dados transmitidos) e o receptor (que as pessoas usam como guia).

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