Saúde

Doença de Alzheimer pode ser tratada com Pilates

Estudos recentes afirmam que quando introduzido aos primeiros indícios da doença, o Pilates pode ajudar a retardar os diversos efeitos do Alzheimer!

Foto: Reprodução / iStock

Você já deve ter ouvido falar sobre o Alzheimer ou mal de Alzheimer, seja porque tem alguém próximo em sua família ou círculo de amigos que esteja ou tenha passado por isso. Caso não, o mal de Alzheimer é doença degenerativa que afeta o cérebro caracterizada pelo atraso de pensamento, linguagem, falta de percepção, perda de memória e dificuldade no raciocínio. Ou seja, todas as deficiências estão ligadas ao intelecto, e geralmente afeta pessoas acima dos 60 anos, agrava-se ao longo do tempo e pode vir acompanhada por perda da habilidade de execução de tarefas visualmente guiadas (interpretar mapas e localizar-se na vizinhança ou até mesmo dentro de casa).

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No entanto, estudos recentes revelam que o Pilates pode ajudar a frear os sintomas dessa patologia. A técnica trabalha a mente e o corpo, em conjunto, e possui como princípios básicos concentração, controle, centralização, precisão e respiração. Ela pode melhorar a coordenação motora que vão sendo perdidos ao longo da doença. O método também estimula a memória, postergando a degeneração do cérebro. É um trabalho preventivo que deve ser realizado bem no começo.

“A família que leva o paciente em grau avançado esperando grandes resultados, deve ter cuidado. Principalmente para não isolar o paciente com aulas individuais, perdendo a socialização e a conexão com o mundo exterior, que são essenciais para o sucesso do tratamento”, explica a fisioterapeuta dra. Eliane Coutinho.

O método é indicado para pessoas a partir dos 60 anos e pode ser feito de 2 a 3 vezes por semana. Apesar de a doença estar relacionada a hereditariedade, é importante cuidar da sua saúde antes de se tornar um possível alvo da doença, que afeta milhões de pessoas pelo mundo todo.

 Fonte: Eliane Coutinho, fisioterapeuta especialista em Avaliação do Aparelho Locomotor, Mestre em Processos de Avaliação e Intervenção em Fisioterapia pela UFSCar, Doutora – PHD em Fisioterapia, formada em Método Pilates Clássico e membro da ABRAPI ( Aliança Brasileira de Pilates).
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