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O sucesso e a força do Galo

Cada vez mais forte, Atlético Mineiro chega como bicho-papão. E ainda tem o Horto!

Crédito: Bruno Cantini/Atlético Mineiro

Crédito: Bruno Cantini/Atlético Mineiro

Se há um favorito ao título antes mesmo de a bola rolar no Brasileirão, esse time é o Atlético Mineiro (chamado carinhosamente de “Galo”). A boa fase do clube já dura pelo menos quatro temporadas, com dois vices (2012 e 2015), um título da Libertadores, um da Copa do Brasil e três do Estadual. E o melhor, em tudo o que disputou desde 2012 mostrou um grande futebol.

A campanha de 2015 foi uma das melhores da história do clube, mas não suficiente para sua fanática torcida soltar o grito de campeão brasileiro, algo que não acontece desde 1971. Assim, só há uma certeza na Cidade do Galo: desta vez, o time vai lutar ainda mais pela ponta. E o trabalho para isso começou com a manutenção de boa parte do elenco. Da equipe titular do ano passado, apenas Jemerson e Giovanni Augusto deixaram o clube.

Como se não bastasse, algumas contratações deixaram o elenco ainda mais forte. O atacante Robinho chegou a BH para ser um ídolo comparado a Ronaldinho Gaúcho. Entusiasmado com a calorosa recepção, o craque não decepcionou os torcedores e tem feito belas apresentações. Os equatorianos Cazares, ex-Banfield, e Erazo, ex-Grêmio, acentuam o sotaque espanhol da equipe, que já conta com os argentinos Lucas Pratto e Dátolo, além do técnico Diego Aguirre.

Mas não será surpresa se alguns jovens que ainda buscam espaço se destacarem durante a campanha, como os atacantes Hyuri, que estava no futebol chinês, e Clayton, revelação do Figueirense. Luan e Lucas Pratto, xodós da torcida, devem manter a titularidade, mas em uma temporada longa e difícil, um banco qualificado faz a diferença. O “fator Independência” também deve contar a favor do Galo. No estádio já imortalizado pela frase “caiu no Horto, tá morto” e as heroicas vitórias na campanha do título continental, o Atlético tem um aproveitamento acima de 80%.

O que pode atrapalhar? O Galo sonha com o bi da Libertadores, para se igualar ao rival, e uma eventual eliminação pode abater os jogadores. Mas este ano, nem isso parece ser uma ameaça para o time brasileiro que mais recebe elogios da crítica esportiva atualmente.

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