Muita gente esquece da importância de uma respiração adequada na hora da corrida. E, só só percebe isso quando fica ofegantes depois de um exercício mais pesado, como uma corrida ou subir um lance de escadas rapidamente.
Existem erros muito comuns que os atletas cometem com a respiração. Noam Tamir, diretor do TS Fitness, conta quais são 3 principais erros cometidos:
Respiração peitoral: A maioria de nós respira com o tórax, em vez de usar o diafragma (barriga), obrigando o corpo a ativar músculos que não têm nada a ver. Com isso, o resultado é o desperdício de energia. A grande complicação é que a respiração torácica é um hábito difícil de ser quebrado, sendo necessário reeducar-se para passar a usar o diafragma, o músculo que separa o tórax do abdome.
Respiração curta: Em vez de respirarmos profundamente, apelamos para inspirações mais curtas, forçando o corpo a trabalhar dobrado para obter a mesma quantidade de oxigênio. Parte da culpa é do nosso estilo de vida: a maioria de nós tem uma péssima postura, consequência de longos períodos sentados. Com os ombros caídos para a frente, fica muito difícil para o diafragma se expandir para respirações mais longas.
Ritmo errático: Não importa se ela está sincronizada com a sua cadência ou com o balanço dos braços. É necessário que ela seja ritmada. Respirar sem ritmo torna mais difícil realizar os exercícios.
Na corrida
Cada corredor, naturalmente, adora um padrão de respiração durante as passadas, conforme a intensidade do exercício. Existem várias técnicas, entretanto, é bom lembrar que ela é um processo automático, e funciona melhor com menos interferência consciente. “Tentar controlar demais só aumenta a probabilidade de o organismo sofrer algum desequilíbrio (descompasso) em termos de eficiência ventilatória”, ressalta o treinador Eduardo Marcel Nascimento, especialista em fisiologia do exercício pela Unifesp.