Após uma troca na presidência do clube, a ordem foi reestabelecida no Vitória a partir do segundo semestre de 2015. O time reconquistou a confiança do torcedor e logo deu mostras de que retornaria à elite. No término do primeiro turno, o time ocupava a liderança – e ainda contratou alguns reforços pontuais. Contudo, as oscilações no segundo turno culminaram com revezes diante de adversários diretos, e o sonho do título acabou ficando para trás. Ao menos, o acesso foi garantido ainda na penúltima rodada.
O que se espera para a nova temporada é que a agremiação baiana apresente um futebol mais regular e sem tantas polêmicas fora de campo, visto que, na Série A, qualquer erro de planejamento pode ser fatal. Assim, a primeira preocupação para 2016 foi repor a saída do artilheiro da equipe no ano passado, o meia argentino Escudero, que rumou para o futebol mexicano. Para disputar posição na meiuca, chegaram Tiago Real, Arthur Maia e Leandro Domingues.
No início do ano, o papel de balançar as redes foi confiado a Robert, veterano atacante com passagens por Cruzeiro e Palmeiras e que disputou a série B do ano passado pelo Sampaio Corrêa. Contudo, quem deve assumir a titularidade ao longo da temporada é Kieza. Depois de poucos meses defendendo as cores do São Paulo, o atacante veio para o Leão respaldado por um bom histórico atuando em times nordestinos (no Náutico e no rival Bahia).
E por falar em quem já jogou no Tricolor Paulista, destaque para o rodado Dagoberto. Mesmo não tendo muito sucesso nas últimas temporadas, vale lembrar que o atacante é um dos recordistas em títulos do Campeonato Brasileiro, com quatro. Ainda que tenha chegado depois da pré-temporada e não seja mais aquele jogador que brilhou com a camisa do Atlético-PR, ainda pode ser útil com sua experiência e servir de amuleto para os torcedores mais supersticiosos. Mas só a sorte não será suficiente caso o Vitória não queira retornar para a segundona.