Você certamente lê muita coisa por aí na internet. Apesar de no mundo atual a rede mundial de computadores ser um item fundamental, tanto por questões de trabalho quanto de informação, frequentemente se encontram mentiras e em meio ao emaranhado de informações que recebemos. Caso você goste do esporte, provavelmente já deve ter lido alguns dos fatos mentirosos que citamos nesse lista. Para desmascará-los, confira aqui as resposta sobre 4 mitos bastante frequentes sobre o mountain bike .
Mitos sobre o Mountain bike
1. O MOUNTAIN BIKE TURBINA COXAS E PERNAS – Para ganhar volume muscular, via de regra você deve fazer séries de entre 8 e 10 repetições com uma carga próxima de 80% a 85% do peso máximo que você pode suportar para fazer apenas uma repetição (1 RM, ou repetição máxima). Considerando cada pedalada uma repetição e comparando com o exercício que você faz na academia em aparelhos como o leg press, por exemplo, pedalar tem uma intensidade muito mais baixa e o número de repetições é muito maior. Resultado: você ganha definição muscular e tem um ligeiro ganho de massa muscular, se comparado a uma pessoa sedentária. Se você faz um trabalho mais intenso, com sprints, repetições em subidas e arrancadas, você até ganha um pouco de musculatura nas coxas, mas não é um aumento significativo se você pedala nos momentos de lazer. (Foto: Wiki Commons)
2. A ALTURA CORRETA DO SELIM É MEDIDA PELO JOELHO ESTENDIDO AO PEDALAR – Durante o ciclo da pedalada, os joelhos não devem, nunca, ficar totalmente estendidos, sinal de que o selim está exageradamente alto. No ponto de máxima extensão do joelho, o ângulo deve ser de cerca de 150º. Alguns ciclistas de mountain bike tendem a colocar o selim ligeiramente baixo, em um ângulo de 140º no ponto morto inferior, para facilitar a impressão de uma cadência mais alta ou para mover-se por terrenos complicados mais facilmente sem que o selim atrapalhe, mas essa posição gera mais tensão sobre a rótula, por isso, deve ser usada com cuidado (Foto: Wiki Commons)
3. PARA TROCAR DE MARCHA, VOCÊ SÓ DEVE APERTAR O CÂMBIO – Trocar de marchas não é tão simples quanto só apertar a alavanca dos câmbios. A bike não é um carro, e a troca de marchas requer mais técnica. A mudança de marchas deve obedecer à seguinte regra: afrouxe ligeiramente a pressão sobre os pedais para fazer a troca de marcha, precisamente no instante em que acionar a alavanca do câmbio, mas sem deixar de pedalar. Se você está em uma subida muito forte, o que significa que estará em um ritmo mais lento, terá que antecipar as trocas de marcha, porque, ao deixar de pressionar os pedais, você poderia parar e cair. Mais: saiba que nem todas as combinações possíveis de pratos e coroas são recomendáveis. A corrente deve ser mantida o mais paralela possível ao eixo longitudinal da bike. Se você combinar, por exemplo, o prato pequeno (o mais interno) com o pinhão pequeno (o mais externo), a corrente desenhará uma diagonal, trabalhará torcida e ficará gasta mais cedo. Por isso, não convém usar certas combinações. Recomenda-se combinar o prato pequeno só com as três ou quatro coroas maiores e o prato grande com as três ou quatro menores. O prato médio pode ser empregado praticamente sem restrições com todo o pinhão completo. Apenas nas MTBs com duplo prato podem ser utilizadas todas as combinações possíveis dos pratos com todas as coroas. (Foto: Wiki Commons)
4. OS PÉS DEVEM FICAR APOIADOS SOBRE O PEDAL COM A PARTE MÉDIA DA PLANTA – Muita gente, especialmente aqueles que estão começando, apoiam a metade da planta do pé sobre o pedal, mas essa é uma posição muito pouco eficiente, já que se subutiliza parte da alavanca da zona entre o tornozelo e o local de apoio. Você deve apoiar sobre o pedal a zona do metatarso e, assim, aproveitar melhor a energia das pernas sobre os pedais. A maneira mais fácil de consegui-lo é usando pedais automáticos, que ficam presos às sapatilhas. (Foto: Wiki Commons)
Texto: Vanessa de Sá | Edição: Leonardo Guerino