O fortalecimento dos músculos é fundamental para a funcionalidade do nosso organismo. Mais do que aumentar a autoestima ao se olhar no espelho, os exercícios físicos nos dão mais condicionamento, saúde e capacidade de executar as tarefas do dia a dia sem dores. E isso faz toda a diferença, principalmente na região do assoalho pélvico.
Mas grande parte das pessoas não sabem que o corpo humano tem grupos musculares mais profundos, que embora não possam ser exibidos, precisam ser igualmente trabalhados. Uma dessas musculaturas é o assoalho pélvico, que deve ser exercitado para não perder a força. É ele o responsável pela incontinência urinária e fecal, e a sustentação de vários órgãos. Além disso, contribui para a qualidade nas relações sexuais. Saiba mais:
Onde fica o assoalho pélvico?
De acordo com a fisioterapeuta Vanessa Marques, o Assoalho Pélvico é um conjunto de músculos, ligamentos e tecidos de sustentação que revestem a abertura inferior da pelve (bacia).
Causas do enfraquecimento
Nos homens, o enfraquecimento dessa musculatura não é tão comum quanto nas mulheres. Para eles, isso está geralmente associado a cirurgias urológicas, como em casos de câncer de próstata. Para elas, esse assoalho tem um orifício a mais: o canal vaginal, que o torna mais frágil. Fatores como gestação, menopausa (relacionada a redução do estrogênio) e características hereditárias também propiciam esse enfraquecimento.
A especialista alerta que a falta do fortalecimento dessa região pode acarretar disfunções dos músculos durante a gestação ou parto. Ao fortalecer a região, previne-se a perda involuntária de urina no esforço (tosse, espirro) e na urgência, por exemplo.
Tratamentos
Uma dica importante é lembrar-se sempre de compartilhar alguma ocorrência de disfunção, como perda de urina ou dificuldades na relação sexual, com seu (sua) ginecologista. Não tenha vergonha de conversar com seu médico, ele é o profissional mais indicado para lhe indicar o tratamento e o profissional adequado.
“O ideal é agendar uma consulta com uma especialista para que na avaliação a pessoa possa identificar qual seu grau de força, nível de consciência corporal para determinar sua série inicial de treinamento. Sugiro entre 8 a 12 repetições, três vezes ao dia, durante pelo menos 6 meses. Fazer os exercícios após esvaziar a bexiga, em todas as posições, deitada, sentada e em pé”, diz ela.
Questionada sobre o prazo para avaliar o retorno, ela explica que entre três e seis semanas após iniciar o treinamento. Porém depende de diversos fatores que são avaliados com profissional especializado, podendo levar até seis meses para ver algum resultado.
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