Fitness

Cutting e bulking: o ciclo para ganhar massa muscular sem anabolizantes

Entenda como evoluir na academia sem precisar colocar a saúde em risco

A diferença entre cutting e bulking / Foto: Shutterstock

Talvez você já tenha ouvido falar nos termos cutting e bulking. Eles são, na verdade, estratégias distintas dentro de uma evolução física. O primeiro foca em eliminar o excesso de gordura, enquanto o segundo tem o objetivo de aumentar a massa muscular.

Mas, falando em ganho de massa muscular, é comum encontrar pessoas que sentem dificuldades para evoluir dentro da academia e acabam buscando outras maneiras de alcançar a hipertrofia. Vale lembrar que, em casos assim, o uso de esteroides anabolizantes pode ser extremamente perigoso para a saúde. Sem falar que os efeitos colaterais podem, inclusive, se sobressair diante dos benefícios estéticos.

No entanto, aliando o cutting e o bulking é totalmente possível ganhar massa muscular de maneira natural. “Primeiramente, nós temos que entender que estima-se que cheguemos ao nosso limite genético em 20 anos, mas uma boa notícia é que esse limite pode chegar a 90% em 3 anos bem-feitos (isso tudo é uma estimativa observacional)”, explica o educador físico e assessor esportivo, Leandro Twin.

De acordo com o treinador, não é necessário apelar para o uso de drogas para conseguir construir um físico estético e musculoso. Mas, é fundamental traçar uma boa estratégia e segui-la com constância, disciplina e determinação.

Twin explica que, para chegar ao limite natural do físico, é necessário dividir o caminho em duas estratégias básicas e realizar uma espécie de ciclo entre elas. Uma é o bulking, onde você ganhará a massa muscular. E a outra o cutting, para eliminar o excesso de gordura.

“Assim, você ganha massa muscular, ganha gordura e depois tira a gordura. E segue esse processo sucessivamente até que se chegue minimamente a 90% do limite natural”, diz.

A maneira mais eficiente de saber qual é a hora de fazer um cutting, e qual o melhor momento para iniciar um bulking, é analisando o percentual de gurdura. Segundo o especialista, esse índice de gordura corporal tende a variar de 12% a 20% para os homens e de 18% a 28% para as mulheres.

“Ou seja, um homem que bateu nos 12% de gordura corporal pode começar um bulking. Quando ele estiver chegando em 18% a 20% deve começar um cutting, até retornar aos 12%. Ao fazer vários ciclos desses e não ficar preso ao tempo e sim a percentual e respostas, provavelmente em três anos irá extrair 90% do seu potencial de maneira muito mais interessante”, conta Twin.

Para calcular corretamente as dietas de cutting e bulking, o ideal é consultar um nutricionista, para que ele avalie seu estágio atual e indique a melhor estratégia. Mas, segundo Twin, existe uma sugestão básica e genérica, que pode te ajudar a encontrar o caminho ideal.

“Um bom princípio para bulking é uma dieta com 4g/kg de carboidrato, 2g/kg de proteína e 1g/kg de gordura. Para cutting, permanece a mesma quantidade de proteína e gordura e mais ou menos 2g/kg de carboidrato. Lembrando que os números são apenas uma sugestão bem ampla e podem variar bastante, mas é algo razoável para base”, finaliza o assessor esportivo.

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