Diariamente nos deparamos com estudos que condenam alguns alimentos, glorificam outros e, logo em seguida, novas pesquisas são divulgadas desmentindo as conclusões anteriores. Pensando nisso, o nutricionista Daniel Barreto de Melo, da Doctoralia, deu algumas dicas para evitar erros na alimentação e para ter bons hábitos. Confira!
Dicas para evitar erros na alimentação
1. Não se engane com ALIMENTOS DE BOA FAMA. Algumas dicas de alimentação, que já fazem parte do senso comum, também podem causar efeitos negativos ao organismo se ingeridos em excesso. O alto consumo de fibras, muito adotado por pessoas que fazem dietas, pode levar não só à constipação (intestino preso) como também a uma menor absorção de algumas vitaminas e minerais. Mesmo as frutas, consideradas totalmente saudáveis, devem ser consumidas com moderação. A maioria delas é rica em açúcares simples e seu excesso promove o ganho de peso e algumas desordens metabólicas. (Foto: Reprodução/Pixabay)
2. DIVERSIFIQUE SEU CARDÁPIO. Dietas restritivas, como as que eliminam o carboidrato do cardápio, são muito divulgadas. Porém, essa prática pode causar deficiências nutricionais sérias. A diversidade alimentar é fundamental para que sejam ingeridas as quantidades adequadas de vitaminas, minerais e compostos bioativos dos alimentos. Além disso, limitar as opções pode causar monotonia alimentar e diminuir a percepção de que a alimentação deve ser, além de saudável, prazerosa. (Foto: Shutterstock.com)
3. Evite alimentos com altas quantidades de COMPOSTOS QUÍMICOS. Alimentos fontes de gordura trans, nitritos, nitratos e outros, consumidos com frequência, mesmo que em quantidades pequenas, fazem mal à saúde. Neste ponto é que entram a maioria dos alimentos industrializados. E daqui surgem as dicas para evitar erros na alimentação e preferir os alimentos minimamente processados, caseiros, naturais, em detrimento de alguns produtos que são muito comuns no dia a dia (como a maioria dos biscoitos e bolachas, sorvetes, bolos prontos, diversos alimentos congelados, embutidos em geral, refrigerantes, alimentos coloridos artificialmente, caldo de carne, entre outros).
Além desses, legumes, vegetais e frutas também merecem atenção. De acordo com estudos da Anvisa, o Brasil é maior consumidor de agrotóxicos do mundo, sendo que muitos alimentos apresentam substâncias químicas acima do permitido. Esses compostos químicos são absorvidos e armazenados no corpo, impedindo seu funcionamento adequado. (Foto: Reprodução/Pixabay)
4. Crie o hábito de LER AS EMBALAGENS. Muitos produtos vendidos como saudáveis também podem mascarar ingredientes prejudiciais à saúde, como é o caso dos biscoitos integrais, que algumas vezes contém mais açúcar do que fibra em sua composição. A indústria de alimentos costuma utilizar farinha de trigo integral junto à branca, então o produto ganha fibras e outros nutrientes, mas de forma limitada, nem sempre sendo realmente saudável. Outro exemplo é o suco de caixinha, se for néctar de fruta, significa que tem apenas de 20% a 40% de suco e o restante é composto de água, açúcar e aromatizante. Mesmo quando não se enquadram nesta categoria, os que realmente são sucos costumam perder uma quantidade considerável de nutrientes, durante o processo de pasteurização e envasamento, o que torna os sucos feitos na hora as melhores opções. Diante disso tudo, é importante saber que algumas marcas são mais cautelosas com o consumidor e produzem versões realmente saudáveis desses alimentos. É preciso se criar o hábito de ler rótulos, para que sejam feitas sempre as melhores escolhas. (Foto: Shutterstock.com)
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Edição: Érika Alfaro