Nutrição

Dieta mediterrânea pode prevenir Alzheimer; saiba como fazer

Estudo aponta que esse tipo de alimentação pode melhorar a saúde do cérebro

Dieta mediterrânea - Shutterstock

A boa alimentação é “peça” fundamental para vida longa, não é mesmo? As dietas mind e mediterrânea podem ajudar. Afinal, suas propostas tendem a acumular menos proteínas associadas ao Alzheimer. É o que aponta um estudo da Universidade RUSH, de Chicago, nos Estados Unidos, que foi publicado pela revista “Neurology” no mês de março de 2023.

Os detalhes da pesquisa

A turma de pesquisadores monitorou a dieta de 581 estadunidense idosos com média de idade de 84 anos para essa pesquisa. Esses idosos responderam questionários anuais sobre suas alimentações até falecerem e aceitara ter os seus cérebros analisados após a morte.

Os cientistas examinaram a mente de cada voluntário a fim de descobrirem quantas placas amiloides ou emaranhados da proteína tau formaram-se depois do falecimento. Ambos os componentes estão associados à doença de Alzheimer.

Assim, os pesquisadores “detectaram” que os idosos adeptos da dieta mediterrânea mostraram-se 18 anos mais jovens do que os idosos com outros tipos de alimentação. Os adeptos da dieta mind aparentaram ser 12 anos mais jovens.

A palavra da nutricionista sobre a dieta mediterrânea

Marianne Fazzi é nutricionista e explicou que a dieta mediterrânea consiste no consumo de frutas, verduras, legumes, leguminosas, peixes, laticínios e gorduras boas. Mas a dieta mind se diferencia com estímulo ao consumo de alimentos para saúde cognitiva.

“Ingerir alimentos ricos em flavonoides e antioxidantes ( geralmente avermelhados e roxos) ajudam a preservar a função cognitiva”, detalhou Marianne.

Fazzi ainda reforçou que o ômega-3 exerce o papel na formação das membranas cerebrais, assim como as proteínas do complexo B e vitaminas E, C e Selênio. “As membranas das bilhões de células cerebrais são construídas a partir do ômega-3. Há evidências que relacionam o baixo consumo desse ácido graxo a problemas cognitivos e que ele auxilia no tratamento de inflamações no cérebro”, comentou.

“Além disso, as proteínas do complexo B estão associadas a produção de neurotransmissores, enquanto as vitaminas E, C e Selênio possuem ação antioxidante retardando o envelhecimento das células do cérebro”, finalizou a nutricionista.

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