Nutrição

Ervilha amarela, mais uma alternativa para substituir a carne

A busca por alimentos que sejam saborosos e ofereçam mais nutrientes que a carne encontrou mais uma parceira, a ervilha amarela

Foto: Shutterstock

Por ser muito saudável, alguns já consideram a ervilha amarela como a maior fonte de proteína para os próximos anos. A matéria prima importada da Europa tem textura equivalente à carne de origem animal, além de oferecer muito mais nutrientes.

“A proteína texturizada de ervilha amarela obtida após o processo de extrusão, que é a que usamos, oferece cerca de 24g de proteína por 50g de produto. Um bife de vaca fornece cerca de 13g pela mesma quantidade”, contou Paulo Ibri, CEO da 100 Foods.

O gestor da foodtech no Brasil ressalta também que a proteína extraída da ervilha amarela tem 11 aminoácidos e quantidade de magnésio, ferro, zinco e cobre em quantidade diária recomendada para um indivíduo, além da vantagem de não causar reações alérgicas como a soja.

Além disso, o grão também apresenta substância chamada “antinutrientes” que interfere na absorção de cálcio, magnésio, ferro, zinco, vitaminas D e B12.

No Brasil 85% da soja consumida é transgênica e recebe agrotóxicos, o que consequentemente pode aumentar a incidência de câncer e gerar deficiência na produção dos hormônios T3 e T4 pela glândula tireóide, promovendo o aumento de peso, processos inflamatórios, lentidão muscular, queda de cabelo, unhas fracas, intestino constipado, entre outros.

Segundo Paulo, alimentos à base de plantas não serão apenas uma opção dos veganos e vegetarianos, a realidade é que esses produtos vão estar presentes na mesa de indivíduos do mundo inteiro nos próximos anos devido a escassez da proteína animal pela falta de recursos naturais.

“A produção de carne animal praticamente não atende à demanda e a tendência é que isso se agrave com os anos, aumentando os preços e obviamente prejudicando ainda mais nosso ecossistema, por isso simultaneamente estamos trabalhando para buscar excelência de valor nutricional, sabor e textura, além de processo de distribuição e fabricação que contribuirá para a queda de preços”, conclui.

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