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Isaquias Queiroz: o mais novo herói olímpico do país

Com apenas 22 anos, Isaquias Queiroz precisou superar traumas e dificuldades para quebrar recordes nas Olimpíadas do Rio de Janeiro

Isaquias Queiroz cravou seu nome na história do esporte olímpico do Brasil. No penúltimo dia dos Jogos, o baiano de Ubaitaba conquistou mais uma prata na canoagem e chegou a incrível marca de três medalhas em uma única edição das Olimpíadas, tornando-se o primeiro brasileiro a alcançar tal feito.

Vale lembrar que as três medalhas – prata no C1 e C2 1.000m e bronze no C1 200m – também foram as primeiras do Brasil na história da canoagem olímpica. Com apenas 22 anos, o atleta superou as façanhas de gigantes como os nadadores Gustavo Borges (prata e bronze em Atlanta 1996) e Cesar Cielo (ouro e bronze em Pequim 2008), e Guilherme Paraense (ouro e bronze) e Afrânio da Costa (prata e bronze), ambos do tiro, nos Jogos da Antuérpia, em 1920.

Trajetória

Isaquias Queiroz foi descoberto em um projeto social na Bahia em 2005. Desde suas primeiras remadas na canoagem, já era evidente que o menino iria longe. Em 2011, ele faturou o campeonato mundial júnior de sua categoria. Porém, apesar da dedicação, não obteve a média necessária para se classificar para os Jogos Olímpicos de Londres.

Mas isso não foi nenhum problema. Afinal, na adolescência, o garoto quase havia morrido após uma hemorragia interna quando perdeu um de seus rins. O baiano até pensou em desistir do esporte, mas, motivado por seu treinador – o espanhol Jesús Morlan -, reencontrou ânimo e adquiriu experiência para continuar, superar as dificuldades e tornar-se inspiração para o país inteiro.

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Texto: Bruno Ribeiro

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