É só ver algum jogo de futevôlei para imediatamente despertar o interesse, concorda? Acontece que esse esporte não se resume em apenas mandar a bola para cima, ou seja, a boa execução de cada fundamento impacta no crescimento de um atleta. Dessa forma, o profissional de futevôlei do Santos Juninho Maestro, de 34 anos, vai dar três dicas para não errar chapa no futevôlei.
Saiba como não errar chapa no futevôlei com as quatro dicas do Juninho Maestro
Consciência corporal
“É uma boa coordenação motora e, também, a consciência corporal para saber fazer o gesto. Eu passo para o meu aluno, que ele tem que imaginar o corpo como uma raquete e na ação da chapa precisa ter essa plataforma o máximo retilínea. Para fazer isso, precisa colocar a ponta do pé para cima, como se estivesse uma cordinha amarrada ao joelho e fazer uma rotação externa do quadril para que a zona do tornozelo esteja mais exposta”, disse Juninho em entrevista exclusiva para o Sport Life.
Noção do tempo e espaço da bola
“Saber o raio de ação de onde tem que estar. Por exemplo: imagina uma linha cortando o meu corpo. Se for bater com a direita, a bola tem que estar mais para esse lado. Se for bater com a esquerda, precisa estar ali”, comentou o Maestro.
Estabilidade
Momento em que pede tranquilidade de um competidor. O motivo? Exige uma ação em conjunto. “Ter equilíbrio usando os braços também para ficar em um só apoio para fazer essa ação técnica”, complementou o profissional.
Área específica
“Precisa de uma distância ideal para executar cada ação técnica. A chapa não é diferente. A bola tem que estar mais ou menos a 1m e 1,5m do meu eixo central para fazer uma ação estável e de qualidade. Se a bola está distante, vai ficar difícil, mas se estiver próxima vai ter angulação para bater na bola”, detalhou.
A chapa não funciona como recepção
Viu que a “viagem” do arremesso estava tranquila, mas se deu mal quando viu que seu parceiro não alcançou a sua recepção de chapa? Opte sempre pelo peito. Geralmente, a recepção da chapa faz com que a bola saia “espirrada”.
“No futevôlei, a nossa ‘raquete’ é o corpo sem usar os braços. Nós temos diferentes dimensões no corpo. O pé é pequeno, e o peito é uma plataforma maior. Por que prioriza o peito na hora de receber? Porque a margem de erro diminui quando estou com uma plataforma reta”, concluiu Juninho Maestro.
