Nutrição

Nutricionista cita 6 alimentos para combater a ansiedade

A constância é que ajuda na conquista de resultados

Alimentos indispensáveis para dieta de ansiosos - Shutterstock

É só admitir ansiedade para alguém pesquisar o que se deve fazer ou não, concorda? Mas você sabia que aquilo que você come pode influenciar diretamente na sua saúde mental? Por isso, a nutricionista Adriana Stavro nos revelou seis alimentos indispensáveis para dieta de ansiosos. Confira:

Os alimentos indispensáveis para dieta de ansiosos

Salmão

“Contém ácidos graxos ômega-3, como DHA (Ácido docosahexaenoico) e EPA (Ácido eicosapentaenoico). Esses ômega-3 desempenham papel crucial na fluidez da membrana celular cerebral e na sinalização celular, o que contribui para a redução dos níveis de ansiedade. Um estudo conduzido em 2011 com estudantes de medicina demonstrou que o ômega-3 presente em salmão, sardinha, chia, linhaça, nozes, amêndoas e semente de girassol ajudam na redução da ansiedade”, disse Adriana em entrevista exclusiva para o Sport Life.

Leites e derivados

São fontes de triptofano, cálcio e magnésio. “Além disso, especialmente aqueles iogurtes que contêm probióticos, contribuem para a saúde da microbiota intestinal. O intestino é responsável pela produção de aproximadamente 90% a 95% do precursor da serotonina, o L-triptofano”, detalhou a profissional.

Grão de bico

Comporta tanto triptofano quanto as vitaminas B6 e B9. “Também desempenham papel na produção de neurotransmissores relacionados ao bem-estar, como a serotonina, dopamina, noradrenalina, gaba e endorfinas”, alegou.

Sol

Exerce a importância juntamente com os alimentos. “A vitamina D desempenha um papel fundamental na produção de serotonina associada à melhora do humor, sono, depressão e ansiedade”, garantiu Stavro.

Cacau

“A serotonina é um neurotransmissor com várias funções no organismo e dentre elas de diminuir a ansiedade. De acordo com um estudo publicado no ‘Journal of Cromatografia’ em abril de 2012, o chocolate com 85% cacau tem mais serotonina, e o chocolate com 70% de cacau tem a maior parte do precursor da serotonina, o L-triptofano”, explicou.

Probióticos

“O potencial de modular o eixo microbiota-intestino-cérebro e, consequentemente, a saúde mental, por meio do consumo de alimentos funcionais é um tema atual e relevante para abordar questões emocionais, como ansiedade e depressão. Alimentos ricos em probióticos incluem picles, chucrute e iogurtes”, comentou.

Qual é o prazo para o surgimento dos resultados?

Não há uma regra, isto é, depende de vários fatores, como a gravidade da ansiedade, a consistência nas mudanças alimentares, o estilo de vida e a resposta individual ao novo padrão alimentar.

“É importante ressaltar que a relação entre alimentação e saúde mental é complexa e o impacto pode ser gradual. Além disso, mudanças na dieta, combinadas com outras práticas saudáveis, como exercícios físicos, controle do estresse e melhora do sono geralmente produzem resultados mais consistentes”, concluiu Adriana Stavro.

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