Nutrição

Quais frutas ajudam na prevenção do Alzheimer? Nutricionista orienta

Consumo que traz efeitos satisfatórios em longo prazo

Frutas ajudam na prevenção do Alzheimer - Shutterstock

A doença de Alzheimer é progressiva, prejudica a memória e demais habilidades do pensamento. Além disso, os seus sintomas costumam surgir a partir dos 60 anos. A sua causa ainda é desconhecida, mas há quem defenda que seja por questão genética. Paralelamente, sempre surgem questionamentos sobre redução de riscos. Como, por exemplo, quais frutas ajudam na prevenção do Alzheimer

Veja as frutas que ajudam na prevenção do Alzheimer

“Mirtilos, morangos e uvas contêm antioxidantes chamados polifenóis, que podem ajudar a combater o estresse oxidativo no cérebro. Associado ao envelhecimento e a algumas condições neurodegenerativas. Frutas como abacates são fontes de ácidos graxos saudáveis. Que desempenham um papel na saúde cerebral”, explica a nutricionista dos Hospitais Universitário Cajuru e São Marcelino Champagnat Marcella Oliveira.

Ainda assim, é de se esclarecer que não há quantidade exata de ingestão de frutas para esse tipo de prevenção. O que não impede de uma sugestão de consumo de três a quatro porções variadas durante um dia dentro da dieta balanceada.

Outro acréscimo é que as frutas são parte fundamental de um plano alimentar saudável. Podem desempenhar um papel na saúde cerebral e, paralelamente, há certas pesquisas que apontam a sua eficácia nesse trabalho.

“Alguns estudos sugerem que certas frutas ricas em antioxidantes e compostos anti-inflamatórios podem ter benefícios na prevenção de doenças degenerativas, o que inclui o Alzheimer”, concluiu Marcella.

O valor do exercício físico na prevenção ao Alzheimer

Tabagismo, diabetes, colesterol alto e obesidade estão entre os principais agravantes desse distúrbio cerebral irreversível, ou seja, mais outro motivo para criação ou manutenção de hábitos saudáveis em prol da boa saúde, como alimentação leve e rotina de exercícios físicos.

“O exercício físico é importante, pois diversos estudos têm associado a prática de atividade física ao retardo na progressão das demências. Não se sabe muito bem o mecanismo exato, mas estudos clínicos randomizados demonstraram que atividade física regular tem papel na prevenção da doença de Alzheimer na fase pré-clínica”, admitiu em contato com Sport Life o neurologista do Universitário Cajuru e São Marcelino Champagnat Dr. Carlos Alexandre Twardowschy.

Carlos trouxe na sequência que o esporte reduz o declínio cognitivo, melhora questões, como mortalidade e funcionalidade, diminui quedas e interfere positivamente no humor.

Também adiantou que quando se trata da demência firmada não existe uma modalidade suficiente para interromper, mas ainda assim o que se recomenda é o exercício aeróbico.

“A prática de atividade física aeróbica por 20 minutos, três vezes por semana e em que a frequência cardíaca atinja 80% do máximo previsto para a idade já é o suficiente para uma resposta cognitiva preventiva para as demências”, finalizou o Dr. Carlos Alexandre Twardowschy.

Dados do Ministério da Saúde sinalizaram que em torno de 1,2 milhão de pessoas convivem com essa doença e que ao mesmo tempo são 100 mil novos casos diagnosticados.

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