Nutrição

A tendência de dietas que devem ficar após a pandemia

Alimentação saudável, compras on-line e sustentabilidade estão entre as tendências que chegaram durante a pandemia e devem continuar

Foto: Shutterstock

Como já mostrado aqui no Sport Life, a população passou a comprar alimentos mais frescos durante a pandemia. Para Cyntia Maurren, nutricionista da Superbom, esse crescimento pode estar associado às novas condições geradas pela pandemia, alterando drasticamente a rotina das pessoas. E isso pode ser uma tendência!

“Esse contexto de quarentena pode ter estimulado o hábito de cozinhar, consumindo mais refeições dentro de casa. Além disso, a preocupação em melhorar a alimentação, como forma de obter um aumento das defesas imunológicas do organismo, é uma outra possível motivação”, comenta.

30% diminuiu o consumo de açúcares e doces, 25%, de carnes vermelhas, 36%, de refrigerantes e 35% de sucos artificiais. Em contrapartida, 57% deles aumentou a ingestão de verduras, legumes e frutas, e 48% de sucos naturais. Outro estudo realizado pelo Hypeness, com a MindMiners no ano anterior, confirmou estas tendências. Ela mostrou que 30% diminuiu o consumo de açúcares e doces. Além disso, 25% também baixou o consumo de carnes vermelhas, 36%, de refrigerantes e 35% de sucos artificiais.

O bom funcionamento do corpo precisa contar com alimentos naturais. Por possuírem alto valor nutricional, serem ricos em vitaminas e minerais e terem funções antioxidantes e anti-inflamatórias, são benéficos à saúde. Sendo assim, no cenário de pós-pandemia, estarão ainda mais em evidência. Para 75% dos entrevistados pelo Instituto Qualibest, junto à consultoria Galunion, em casos de compra de comida, a preferência é das ricas em sabor e que, ao mesmo tempo, auxiliem no fortalecimento da imunidade e na saúde em geral.

“A busca por uma dieta balanceada é algo que tem estado presente na sociedade, mas agora, nesse atual cenário, ganhou ainda mais destaque”, comenta Cyntia. Ele ainda afirma que essa será a grande tendência do setor alimentício para o pós-pandemia: uma alimentação que mantenha o organismo mais forte e protegido.

Cozinhar em casa é tendência!

Com o home office sendo uma realidade e, inclusive, se instaurado permanente em diversas empresas, o hábito de cozinhar em casa é outra tendência que veio para ficar. A procura produtos mais sustentáveis, que respeitem o meio ambiente também vai ser uma grande aposta para os mais diversos segmentos.

Segundo David Oliveira, Diretor de Marketing da Superbom, as marcas que quiserem se consolidar ou se destacar no mercado alimentício precisaram estar muito atentas a esse fator. “A pandemia trouxe consigo um consumidor mais exigente e preocupado com o meio ambiente. Com isso, a melhor aposta é o investimento em embalagens e produtos eco-friendly, ou seja, que causem menos impacto à natureza, além de priorizar processos mais naturais de fabricação”, afirma.

Além disso, para o diretor, a valorização da praticidade e do conforto será outra característica dos próximos anos. “Pedir e comprar comida por aplicativos e sites, sem ter a necessidade sair de casa, será uma prática cada vez mais comum e recorrente”, conclui.

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