Durante os primeiros dias de competição, tanto a imprensa como os torcedores ficaram se perguntando: o que são as marcas roxas na pele de grandes atletas – principalmente em Michael Phelps e outros nadadores da delegação americana?
Foi aí que uma das grandes febres dos Jogos Olímpicos veio à tona. Os misteriosos círculos roxos que parecem hematomas são, na verdade, resultados de uma nova moda entre os atletas: a ventosaterapia. Criada pela cultura chinesa, a técnica já é feita há milênios. Entretanto, nos últimos tempos, ganhou destaque justamente por ser vista no corpo dos esportistas.
Ventosaterapia
A técnica milenar consiste em aplicar copos de vidro em diferentes pontos da pele, criando uma sucção e gerando vácuo dentro deles. Dessa maneira, inicia-se um efeito que reforça a circulação sanguínea nos músculos, seja antes ou depois das atividades físicas – o que ajuda a aliviar as dores, prevenir lesões e até melhorar o desempenho físico.
Contudo, estudos e pesquisas ainda não conseguiram provar se a ventosaterapia realmente beneficia os atletas. Mesmo assim, depois dos Jogos Olímpicos, a tendência é que a técnica se popularize no Brasil e no mundo, visto que muitos dos atletas que utilizaram o método tiveram resultados satisfatórios em suas modalidades.
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Texto: Bruno Ribeiro