A partir de 21 de dezembro começa o verão no Brasil e, com isso, o cuidado deve ser redobrado com a conjuntivite. Segundo informações do Ministério da Saúde, surtos de conjuntivite são comuns no verão e tem a transmissão facilitada quando ocorrem aglomerados de pessoas — mesmo contra as regras vigentes de distanciamento social impostas para brecar a contaminação pela Covid-19. Assim, os cuidados devem ser constantes para os praticantes de atividade física ao ar livre, em academias e também para os frequentadores de piscinas públicas.
“O calor e a umidade aumentam a chance de sobrevivência dos vírus e favorecem a disseminação da conjuntivite viral, que é altamente contagiosa. A conjuntivite é a inflamação dos olhos, geralmente limitada, mas nos casos de inflamação persistente pode resultar em prejuízo da visão”, explica a oftalmologista Ruth Santo.
Cuidados com a conjuntivite em lugares públicos
Quem pratica esporte ou frequenta parques públicos, academias ou piscina pública também deve ter todos os cuidados possíveis, pois pode ser o foco da conjuntivite. “O cloro das piscinas pode alterar o pH da lágrima, mudando a sua qualidade e resultando em má lubrificação, desconforto e ressecamento. Além disso, os lubrificantes oculares ajudam a remover partículas indesejáveis à superfície do olho.
Sintomas da conjuntivite viral e bacteriana
A conjuntivite viral tende a melhorar em torno de cinco a sete dias e os sintomas mais comuns são vermelhidão ocular, ardência, coceira, sensação de areia no olho, fotofobia e secreção, que pode ser aquosa ou mais amarelada, geralmente maior pela manhã.
Já para a conjuntivite bacteriana, podem ser indicados colírios anti-inflamatórios ou antibióticos. “Evite o contato com secreção e/ou pertences pessoais de outras pessoas, como óculos, toalhas, maquiagens, entre outros. Lave sempre as mãos e não coce os olhos. Um oftalmologista também pode receitar lágrimas artificiais para serem usadas várias vezes ao dia”, indica a profissional.