Um sujeito ansioso, muitas vezes, não consegue sequer identificar quais gatilhos o fazem sofrer. No entanto, o que alguns não sabem é que até mesmo aquilo que comemos pode afetar a nossa saúde mental. Por isso, com a ajuda da nutricionista Adriana Stavro separamos três alimentos que precisam ser evitados por quem sofre de ansiedade. Confira:
Os alimentos a serem evitados por ansiosos
Cafeína
“É um estimulante do sistema nervoso central. O excesso pode causar efeitos colaterais tais como nervosismo, tremores, dor de cabeça, insônia, agitação mental, taquicardia, suor frio, sensação de angústia e ansiedade. Portanto, pessoas ansiosas devem ficar atentas às doses consumidas. A cafeína aparece naturalmente em alguns alimentos e bebidas e alguns exemplos são chás, cafés, chocolate, bebidas energéticas, suplementos e medicamentos como analgésicos ou remédios para resfriado”, disse Adriana em entrevista exclusiva para o Sport Life.
Gorduras saturadas
O seu consumo excessivo pode acarretar mecanismos inflamatórios, o que afeta negativamente o equilíbrio químico no cérebro e influencia a saúde mental. “A inflamação crônica demonstra associação com a ansiedade, depressão e transtorno de humor deprimido”, acrescentou Stavro.
Álcool
“Atua como um depressor, que significa que suprime o sistema nervoso central e interfere na forma como você processa as emoções, aumentando tristeza e ansiedade”, garantiu.
Bônus – Alimentos processados
São as iguarias ricas em aditivos, açúcar, sal e calorias. “O consumo regular aumenta a inflamação crônica de baixo grau. Respostas inflamatórias prolongadas podem aumentar o risco de depressão e ansiedade e levar a alterações de apetite, fadiga, comprometimento cognitivo e distúrbios do sono”, destacou a nutricionista.
Como que o açúcar piora a ansiedade?
“O consumo excessivo de açúcar, especialmente de açúcares refinados, pode levar a flutuações rápidas nos níveis de glicose no sangue. Dessa forma, essas flutuações podem resultar em picos e quedas de energia, que causam irritabilidade, nervosismo e ansiedade”, explica a nutricionista.
Além disso, o açúcar pode influenciar na desregulação de neurotransmissores, como a serotonina, substância química cerebral associada a distúrbios de ansiedade e depressão. Um estudo de 2017 mostrou que homens que consumiam uma grande quantidade de açúcar de 67 g ou mais por dia lidavam com 23% mais de probabilidade de receber um diagnóstico de depressão clínica em cinco anos”, concluiu Adriana Stavro.