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Thaisa revela cuidados com beleza e saúde: “Não como açúcar”

A atleta reforçou em diálogo com a reportagem que a vaidade importa tanto para mulher e homem

Thaisa
Thaisa em treinamento - Foto: Hyago de Paulo/Minas Tênis Clube

A vida do atleta não é resumida aos períodos de treinos e jogos, ou seja, cada atenção para o corpo influencia no seu desempenho esportivo. A alimentação e qualidade de sono são itens indispensáveis para quem é profissional. Porém, surge dúvida para quem quer o algo mais na carreira: vaidade combina com esporte? A jogadora de vôlei do Gerdau/Minas Tênis Clube Thaisa responde.

Resposta, parte da história e resultado

“Combina (Vaidade com esporte). Não tem que existir essa coisa de porque eu sou atleta ou estar tentando performar, que eu não posso me cuidar e estar bonita. Muito pelo contrário. Eu acredito que mulher tem que se cuidar e sentir bem”, afirmou Thaisa com exclusividade para o Sport Life.

Nascida no Rio de Janeiro e com 35 anos de idade, Thaisa já se revelou vaidosa desde criança com os anéis no dedo e de querer se sentir bonita. Até que viveu o “hiato” desse hábito depois da adolescência, ou seja, a vaidade ficou em segundo plano, mas com passar dos anos retomou esse “padrão” com autocuidado e naturalmente recuperou aquilo que carrega desde berço.

A camisa 6 do Minas Tênis cumpre diariamente com o cuidado, hidratação e uso de produtos específicos da pele e trabalho no cabelo. Esse tipo de escolha denota que o preparo dessa atleta prevalece independente se é a hora de treino, jogo ou um dia qualquer.

“Quando nós aprendemos a nos colocar em primeiro lugar, você vai querer lavar bem o seu rosto e passar um produto bacana. Os benefícios são cada vez me amar mais. Eu sou o tipo de pessoa que vai dormir e passa perfume. Quando você entende o que é se amar se torna automático essa vaidade e autocuidado”, complementou Thaisa.

Visão do especialista

Esse foco da Thaisa com a estética foi elogiado pelo médico dermatologista do Hospital Marcelinho Champagnat, de Curitiba, Dr. Roberto Tarlé. O dermatologista citou que essa parte da hidratação é adequada para o competidor amador e profissional e detalhou o que acontece quando há o desleixo.

“A hidratação é extremamente importante para todos os tecidos. Há uma importância maior para o atleta (profissional e amador). A grade parte do organismo é constituída por água e todas as suas células têm seus funcionamentos baseados nisso. Se haver uma desidratação, o atleta vai ter comprometimento de performance física e mental grande. A hidratação é essencial”, reforçou o doutor.

Cardápio

A alimentação de Thaisa é “regrada” em virtude das cargas de treinos e jogos e tudo aquilo que faz parte da sua refeição é em prol da sua performance. Fato que ainda não o credencia como a “obcecada” da dieta. Então, a jogadora pauta as suas refeições pelo equilíbrio, mas o que é excluído da sua mesa é o açúcar.

“O que eu restringi completamente da minha vida é o açúcar. Não como nenhum alimento com açúcar. Comecei no ano de 2022 e me sinto muito bem fazendo isso. Vejo resultados em muitas situações de performances, recuperações e sono”, admitiu a central do Minas.

“Gosto sempre de lembrar que o açúcar é a substância extremamente viciante. Existem alguns estudos que mostram que o açúcar vicia oito vezes mais do que a própria cocaína. Principalmente relacionado a estética, acaba aumentando o processo de glicação, que está relacionado com envelhecimento precoce. Então, nós envelhecemos mais com o consumo diário. É importante a exclusão do açúcar”, alertou a nutricionista especializada em emagrecimento e estética Sabrina Theil.

Outras modalidades

Engana-se quem pensa que Thaisa demonstra aptidão apenas com vôlei. O tempo de férias já o motiva a praticar crossfit, exercícios de academia e beach tennis. “Não paro momento nenhum. Eu acho agradável. Acho impossível conciliar quando estou treinando forte todos os dias”, garantiu.

Superliga

Thaisa é a melhor sacadora do Gerdau Minas na temporada 2022/23 da Superliga com 16 pontos, e, também, a melhor bloqueadora do time mineiro com 40 acertos. Detalhe que a profissional sofreu grave lesão em 2017 na época em que jogava no Eczacıbaşı, da Turquia.  Questionada se é aficionada por dados, a experiente jogadora diz que prefere se desafiar sem esse olhar atento.

“Eu não sou o tipo de que fica olhando estatísticas, mas tenho os meus objetivos para cada jogo e treino. Obviamente, eu sempre tenho o objetivo de estar entre as melhores, me desafio a isso e preciso dessa sensação. Então, busco, mas com a competição em si não fico entrando em estatística”, explicou.

Minas é o atual tricampeão consecutivo da Superliga Feminina A (2018/19, 2020/21 e 2021/22) e atualmente encontra-se dentro do G3. Os seus concorrentes direto ao seu “reinado” são neste momento o Praia Clube-MG e Osasco (SP).

Carreira

Thaisa foi revelada pelo Tijuca-RJ e, em seguida, passou por Rexona-RJ, Nestlé/Osasco (SP), Eczacıbaşı, Hinode/Barueri (SP) e entre idas e vindas está em sua quarta temporada no Gerdau/Minas Tênis Clube.

Há em seu currículo de conquistas as duas taças do Top Volley International (2006/07 e 2014/15), o pentacampeonato paulista (2008/09, 2012/13, 2013/14, 2014/15 e 2015/16), o tri do Carioca (2005/06, 2006/07 e 2007/08), outro tri do Mineiro (2003/04, 2020/21 e 2022/23), três edições do Salonpas Cup (2006/07, 2007/08 e 2008/09), o tetra da Copa Brasil (2007/08, 2008/09, 2013/14 e 2020/21), o hepta da Superliga (2005/06, 2006/07, 2007/08, 2009/10, 2011/12, 2020/21 e 2021/22), o hexa sul-americano (2008/09, 2009/10, 2010/11, 2011/12, 2019/20 e 2021/22), uma Copa da Turquia (2016/17), uma Champions League (2016/17) e dois Mundiais (2012/13 e 2016/17).

Seleção Brasileira

Além disso, Thaisa acumula com a Seleção as medalhas de ouro nas Olimpíadas de Pequim (2008) e Londres (2016), outra medalha de campeã dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara (2011), outras três de ouro da Copa Pan-Americana (2006, 2009 e 2011) e o pentacampeonato do Grand Prix (2008, 2009, 2013, 2014 e 2016). Sendo assim, essa “bagagem” com o Brasil já lhe “confortou” sobre a sua visão do atual momento da Seleção Feminina sob o comando de José Roberto Guimarães.

“Eu vejo a Seleção evoluindo bastante e como sempre muito bem comandada. É uma equipe que quer fazer acontecer. É muito bacana ver essa renovação acontecendo com as meninas evoluindo. Tem muitas meninas que joguei junto, torço muito por elas e tenho carinho especial por todas. Quando entra a Seleção nós sentimos parte da ‘família’”, comentou.

“Vejo que o trabalho está sendo bem feito e conduzido. É ter paciência, que as coisas vão se encaixando. Tem muitas jogadoras nunca participaram de grandes campeonatos como estão participando agora. Essa experiência vai chegando conforme vão jogando e vivenciando as dificuldades”, concluiu.

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