Corrida

5 conselhos para reduzir o gasto de energia e correr mais

Confira algumas dicas básicas para melhorar a economia da corrida, reduzindo e, com isso, gastar menos para ir muito mais longe

Foto: Shutterstock

Economia de corrida é o nome dado à maior redução de gasto de energia possível para correr em uma determinada velocidade. Ou seja, é o que torna capaz correr grandes distâncias com menos esforço. Muitos fatores influenciam, mas também existem algumas dicas básicas que podem ajudar a ter um rendimento melhor. Confira!

1 – Pisada estratégica

A maneira como os pés tocam o piso produz uma reação em cadeia que afeta seu corpo de baixo a cima – e, consequentemente, altera sua passada, deixando-a mais ou menos eficiente. Já foi observado que corredores quenianos pisam de maneira suave sobre a parte da frente do pé, tipo de pisada mais rápida, fazendo com que o corpo gaste menos energia para gerar a contração, pois ele aproveita a energia elástica do músculo.

2 – Levante mais o pé atrás

É comum notar que os atletas profissionais erguem o pé atrás quase na altura dos glúteos. Essa movimentação aumenta a frequência das passadas sem esforço energético adicional. Para melhorar, aposte no exercício de técnica de elevação alternada dos calcanhares até os glúteos, chamado também de Anfersen. O Anfersen é executado com os calcanhares para trás, de forma a tocar alternadamente o glúteo, com o corpo ligeiramente inclinado à frente. Fique nas pontas dos pés, pois os calcanhares não devem tocar o chão.

3 – Faça musculação

O treinamento de força melhora a economia de corrida porque os reflexos do sistema neuromuscular são melhorados. Milissegundos antes de o pé tocar o chão, há uma pré-ativação muscular para aumentar a rigidez do pé e das articulações, que serve para absorver melhor o choque e ajudar o sistema músculo-tendão a armazenar mais energia. Com essa pré-ativação, o tempo de contato do pé no chão é reduzido e o desempenho, melhorado. A fadiga, por exemplo, prejudica a capacidade de o músculo pré-ativar. E o resultado é que o tempo de contato com o piso sobe, e a economia de corrida despenca.

4 –  Aposte nos pliométricos

Sabe por que quando se quer saltar o mais alto possível você se abaixa antes? A resposta é: para aproveitar o ciclo alongamento-encurtamento. Quando você pisa, o músculo se alonga. Em seguida, você empurra o chão e usa a energia que foi armazenada quando pisou. O treinamento pliométrico exagera o ciclo alongamento-encurtamento e torna esse mecanismo mais eficiente para que o atleta consiga armazenar energia para produzir a mesma força com menos esforço.

5 – Mantenha o ritmo

Em geral, correr alterando o ritmo é menos econômico do que fazer a prova inteira em velocidade constante, pois oscilações na velocidade implicam em energia gasta para frear e acelerar. É claro que esse não é o único fator que determina a estratégia de corrida, e alguns corredores oscilam o ritmo durante as provas e obtêm êxito. Mas ao realizar a corrida em velocidade constante, a energia economizada pode ser utilizada para o sprint final.

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