Paralimpíadas

Dia do Atleta Paralímpico: os planos de Emanoel Victor

O paratleta é nome conhecido tanto do cenário nacional quanto internacional

Emanoel Victor em dia de treino: Foto: Divulgação

22 de setembro é o Dia do Atleta Paralímpico, data criada pela Lei federal 12.622/2012 e que ao mesmo tempo também homenageia a fundação do CPI (Comitê Paralímpico Internacional) em 22 de setembro de 1989 na cidade de Düsseldorf, na Alemanha.

O arremessador de peso Emanoel Victor, de 31 anos, da categoria F37, classe destinada para atletas com paralisia cerebral, definiu a medalha de ouro nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024 como auge da sua carreira em entrevista exclusiva para o Sport Life.

O sonho de Emanoel Victor no Dia do Atleta Paralímpico

“Eu ainda sou novo e tenho pouco tempo de arremesso de peso. Acredito que posso disputar uma, duas ou três paralimpíadas pela frente. Com certeza a medalha de ouro em Paris seria o auge da minha carreira. Tenho treinado para isso. Uma medalha paralímpica já é algo muito importante para a carreira do atleta”, admite.

A carreira do Emanoel Victor

Títulos e marcas não faltam na trajetória do fluminense de São Gonçalo, ou seja, Emanoel é tetracampeão brasileiro, recordista das Américas pela categoria F37 com 14,58m, líder do ranking nacional e assegurou a medalha de ouro no Open Para Atletismo Lima de 2022 com a marca de 13,91m.

Na temporada de 2023, Victor conquistou a Primeira Fase Nacional de Atletismo do Circuito Loterias Caixa com o seu índice de 14,30m e encerrou a sua participação no World Championships Paris em oitavo lugar.

Detalhe que Paris 2024 não denota novidade, isto é, Emanoel esteve presente com a delegação da Seleção Brasileira em Tóquio 2020 e o “saldo” da sua atuação foi a sétima colocação devido ao seu melhor arremesso, que resultou em 13,63m.

“Tóquio 2020 foi uma experiência incrível e algo surreal. Porém, acabei ficando bem nervoso para competir por ser a minha primeira paralimpíada. Depois de lá já disputei o Mundial este ano também. Já chego com muita experiência e acredito que isso vai me ajudar a chegar bem em Paris e competir em alto nível”, afirma.

Início no Fut7 com mudança para as pistas

Muitos não sabem que Victor atuou pelos gramados do Fut7. Vascaíno de coração, o atleta desempenhava a função de coringa e a escassez de bolsa de estudos nessa modalidade o declinou da continuidade do seu ciclo nos campos.

Assim que pendurou as chuteiras, Emanoel migrou para o atletismo no ANDEF (Associação Niteroiense dos Deficientes Físicos), de Niterói (RJ). Em 2015, e atualmente é treinado por Fernando Barbosa no Instituto Correr Bem.

“Joguei Fut7, que é a minha grande paixão e era ala-esquerdo e zagueiro. Eu também fiz essas duas funções na Seleção Brasileira. Tinha uma função de habilidade e de liderança nas equipes. Eu tenho o aprendizado de sempre fazer o meu melhor em cada prova”, termina Emanoel Victor.

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