Saúde

Dia Mundial do Alzheimer: médico revela novas descobertas sobre a doença

Ainda assim, a orientação é para consultar um especialista no primeiro sintoma

Dia Mundial do Alzheimer - Shutterstock

21 de setembro é o Dia Mundial da Doença de Alzheimer e Dia Nacional de Conscientização da Doença de Alzheimer. Data definida pela ADI (Alzheimer’s Disease International) para aumentar a conscientização dessa doença. Além disso, o médico neurologista dos hospitais Universitário Cajuru e São Marcelino Champagnat Dr. Carlos Alexandre Twardowschy vai explicar sobre as medicações.

O auxílio sobre medicações e sintomas iniciais no Dia Mundial do Alzheimer

“Existem medicamentos que atuam apenas nos sintomas da doença aprovados desde a década de 1990, mas não curam essa doença. Recentemente, duas medicações se mostraram promissoras no retardo da progressão da doença quando diagnosticada em estágios iniciais. Porém com o risco de efeitos colaterais importantes, como edema e micro-hemorragia”, garantiu o Dr. Carlos Alexandre em entrevista exclusiva para o Sport Life.

Sendo assim, o que prevalece é que o prejuízo funcional pode se dar no ambiente ocupacional, doméstico ou social. Isto é, geralmente quem percebe que há o problema é a família de um paciente.

“Quando a pessoa perde funcionalidade, ou seja, deixa de fazer coisas ou passa a precisar de ajuda de terceiros para realizar tarefas corriqueiras do dia a dia, que antes fazia de forma independente, muito possivelmente essa pessoa pode estar com um quadro demencial”, complementou o médico.

Outro detalhe importante é que pessoas, que têm vinculo de primeiro grau com um sujeito que já é portador dessa doença, potencializam em até 3,5 vezes mais esse risco de desenvolvimento de Alzheimer.

“Familiares de pacientes com esta doença certamente devem procurar atendimento para avaliação detalhada de sintomas. Além de realização de testes neuropsicológicos para diagnóstico precoce ou acompanhamento”, aconselhou o neurologista.

Quais são os principais sintomas do Alzheimer?

“Os seus principais sintomas são perda lentamente progressiva da memória, alteração comportamental, como isolamento social e apatia, dificuldades em usar ferramentas ou utensílios domésticos e alterações de linguagem, que é dificuldade em achar palavras ou falar frases mais complexas”, encerrou o Dr. Carlos Alexandre Twardowschy.

Três curiosidades no Dia Mundial do Alzheimer

A causa do Alzheimer ainda é desconhecida e acredita-se até este momento que seja influenciada pela carga genética. O público “campeão” do diagnóstico dessa doença pertence a faixa etária da terceira idade e, também, define-se Alzheimer prematuro para alguém que está abaixo dos 65 anos de idade.

Não existe um consenso na literatura sobre a quantidade de estágios do Alzheimer, pois há alguns teóricos que citam três e outros que citam até sete. Resumidamente, o estágio inicial impacta em mudanças na memória e personalidade, moderado resulta na dificuldade da fala, e o grave ocasiona problemas nos cumprimentos das tarefas do dia a dia.

Assim, também não definição de cada período desses estágios já que existem inúmeros casos de evoluções rápidas e lentas. Outro acréscimo é que depende da condição de um indivíduo, como nível de escolaridade, reserva cognitiva e afabilidade.

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