Saúde

Interação social pode aumentar a longevidade, diz estudo

Mais um motivo para que o ciclo da terceira idade seja vivido com boa saúde

Interação social para amenizar risco de demência e aumentar a longevidade - Shutterstock

Não importa o quão um sujeito está bem com a sua saúde, ou seja, levantamentos e pesquisas servem para guiar uma vida equilibrada. Nesse sentido, o estudo recente da UNSW (Universidade de Nova Gales do Sul), em Sydney, na Austrália, cita a interação social para amenizar risco de demência e aumentar a longevidade.

O impacto da interação social para amenizar risco de demência e aumentar a longevidade

A equipe de pesquisadores estudou a ligação entre as conexões sociais em idosos e o risco de MCI (Comprometimento cognitivo leve), demência e mortalidade. Os estudiosos coletaram na sequência os resultados de 13 estudos internacionais, cujas análises monitoraram pessoas com 65 anos ou acima por períodos longos.

Os pesquisadores ainda conseguiram resultados de estudos em países de baixa, média e alta renda por vários cantos do mundo como Austrália, América do Norte e Europa, América do Sul, Ásia e África. A população do estudo é mais diversificada do que as meta-análises anteriores, que se basearam principalmente na Europa e América do Norte.

Logo em seguida, os pesquisadores coletaram as informações sobre as conexões sociais dos participantes do estudo, que estavam interessados ​​no tipo de conexão social, por exemplo: casado, envolvido com um grupo da comunidade e nível de satisfação no relacionamento.

Finalmente, os pesquisadores observaram se os participantes intensificaram MCI, demência ou se faleceram em meio aos estudos. Houve também o controle de outras variáveis ​​que poderiam influenciar esses resultados: idade, sexo, nível educacional, fatores de estilo de vida e outras doenças crônicas.

Os comentários e desdobramentos desse estudo

“Sabemos de pesquisas anteriores que as conexões sociais são importantes para nossa saúde e estar isolado nos coloca em maior risco de demência e morte. Nosso objetivo era descobrir quais conexões sociais nos protegem da demência e da morte”, afirmou o primeiro autor, Dr. Suraj Samtani, psicólogo clínico e pesquisador do CHeBA.

“Descobrimos que interações frequentes – mensais ou semanais – com familiares e amigos e ter alguém com quem conversar reduziam o risco de contrair demência. Também descobrimos que viver com outras pessoas e fazer atividades comunitárias reduzia o risco de morte”, completou o Dr. Samtani.

Os pesquisadores do CHeBA agora estudam intervenções, que melhoram as conexões sociais de idosos para proteger o cérebro e a saúde geral. Suraj recebeu bolsa de pós-doutorado da Dementia Australia Research Foundation para testar uma intervenção de cognição social para idosos com problemas de memória. Essa pesquisa foi publicada na revista Alzheimer’s & Dementia.

Conselho para alguém da terceira idade manter-se bem

“Tente se encontrar com amigos e familiares pelo menos uma vez por mês, participe de atividades comunitárias como voluntariado ou rotary club e abra seu coração para alguém quando se sentir estressado. Morar com outras pessoas, por exemplo, em uma família intergeracional, também é útil”, sugeriu o Dr. Samtani.

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