Nutrição

Jejum intermitente é uma boa estratégia ou não? Entenda

Dieta aposta em longos períodos sem comer e em uma pequena janela de alimentação

Foto: Shutterstock

O jejum intermitente ganhou notoriedade nos últimos tempos. Utilizado por famosos, a estratégia alimentar consiste em ficar de 12 a 24 horas sem ingerir nenhum alimento, e consumir todos os nutrientes necessários durante uma pequena janela. De acordo com especialistas, o método pode ser uma boa maneira de diminuir a ingestão calórica e, consequentemente, acelerar a perda de peso. Porém, nem todo mundo consegue ou pode se adaptar ao estilo e isso costuma gerar sérios problemas.

A busca pelo corpo perfeito, ou até mesmo por uma saúde melhor, tende a envolver o emagrecimento como ponto central de debate. Depois de meses em quarentena, por causa da pandemia de Covid-19, aos poucos algumas pessoas vão retomando suas atividades normais. O avanço da vacinação já permitiu a reabertura de alguns parques e academias. E, com esse estímulo para retomar os exercícios físicos, também vem a busca por uma alimentação mais regrada.

Nessa fase, é fundamental tomar cuidado e ficar olho em dietas milagrosas, que vendem resultado rápido e sem esforço. Não é o caso do jejum intermitente, mas quem estiver pensando em iniciar essa estratégia alimentar deve, primeiro, procurar ajuda médica e nutricional. São os especialistas que vão avaliar se você está apto ou não para começar um novo estilo alimentar.

De acordo com Ana Salgado, médica endocrinologista da Casa de Saúde São José, o jejum intermitente não é recomendado para pessoas com indícios de transtornos alimentares, ansiedade e compulsão. Ficar longos períodos sem comer nada e, depois disso, ter que consumir grandes quantidades de alimento, podem agravar ainda mais o quadro desses indivíduos.

Porém, caso você não se enquadre nesses grupos de pessoas e o seu médico ou nutricionista te liberou para iniciar uma dieta de jejum intermitente, os ganhos podem ser significativos. Para Guilherme Corradi, médico especialista em medicina do esporte e membro titular da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte “quem opta por essa dieta precisa ter em mente que ela reduz os níveis de insulina, contribui para perder gordura e traz uma qualidade de vida muito maior devido à restrição calórica imposta pelo jejum”.

Para que o jejum intermitente dê certo, também é necessário ter consciência e autocontrole. De nada adianta ficar horas sem comer e, durante a janela de alimentação, sair desesperado para consumir o que estiver pela frente.

Os especialistas recomendam apostar em alimentos saudáveis após o período de jejum. Também é fundamental garantir a ingestão de todos os nutrientes necessários para uma vida saudável, como fibras, vitaminas, antioxidantes, cálcio e ferro. Além, claro, dos macronutrientes – carboidratos, proteínas e gorduras.

Fonte: Alto Astral

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