Na Argentina, no início deste mês, os organizadores de corridas de rua se reuniram e publicaram um manifesto contra a prática dos pipocas, que é aquele corredor que participa de uma corrida sem estar devidamente inscrito.
Não bastasse o documento divulgado, colocaram em prática ações anti-pipocas. Na 15Km News Balance disputada dia dois, em Buenos Aires, perto do funil de chegada chamativas placas com os dizeres “Corredores sem número de peito” (em livre tradução) com uma seta à esquerda, solicitavam que esses corredores saíssem do percurso – como mostra a foto disponibilizada pelo jornalista portenho Fernando Mengoni.
Alguns respeitavam a sinalização, mas os que insistiam em continuar eram barrados por staffs que impediam os pipocas de cruzarem a linha de chegada.
Obviamente o assunto que já foi debatido até a exaustão, mas sem soluções concretas, foi um FlaXFlu de opiniões, com aqueles que são contra a prática de pipocar (que inclui este blogueiro) e os que são favoráveis.
Esse, infelizmente, é um dos gargalos éticos do mercado da corrida.
Como enfrentar o problema? Sugestões?