As Paralimpíadas de Tóquio estão próximas do fim, mas o Brasil não para de conquistar medalhas. Dessa vez, os responsáveis por deixarem a bandeira brasileira no lugar mais alto do pódio foram o goalball masculino e o atletismo. Na canoagem, Luis Carlos Cardoso levou a prata para casa. Mais quatro bronzes – na natação, no atletismo e no taekwondo – completaram o dia verde e amarelo no Japão.
Bicampeã mundial, prata em Londres 2012 e bronze no Rio 2016, a seleção brasileira masculina de goalball, finalmente conseguiu o título que faltava. Com um imponente placar de 7 x 2 diante da equipe chinesa, os brasileiros faturaram a primeira medalha de ouro paralímpica da história do país no esporte. Os grandes destaques da final foram Leomon, Romário e Parazinho.
O atletismo também trouxe grandes emoções para o Brasil. Thiago Paulino, atual recordista mundial do arremesso de peso da classe F57, confirmou o favoritismo e levou o ouro para casa. De quebra, ainda bateu o recorde da competição, com impressionantes 15,10m. Como se não bastasse, na mesma prova, o também brasileiro Marco Aurélio Borges conquistou a medalha de bronze. Já no arremesso de disco da classe F37, João Victor Teixeira garantiu mais um bronze para os brasileiros.
Na canoagem, Luis Carlos Cardoso foi prata da categoria KL1. O brasileiro passou direto para as finais, mas não conseguiu superar o húngaro Peter Kiss, considerado favorito da prova. Já na natação, Wendell Belarmino levou o bronze nos 100 metros borboleta da classe S11. E nos tatames, destaque para o bronze de Silvana Fernandes, na categoria até 58kg da classe K44 do taekwondo.
O resultado mantém o Brasil entre os 10 primeiros do quadro de medalhas, na sétima posição. A meta do CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro), era exatamente essa: permanecer entre o top 10. O país tem agora 61 medalhas no total, sendo 21 de ouro, 14 de prata e 26 de bronze. As Paralimpíadas de Tóquio vão até o próximo domingo (05) e a transmissão para o Brasil é realizada pelos canais SporTV.