Tênis

Projeto Tênis na Lagoa impacta em 4.500 crianças do RJ

É mais uma ação em prol da formação de crianças carentes da capital fluminense

Alexandre Borges com os alunos do Projeto Tênis na Lagoa - Foto: Divulgação

O ícone do basquetebol nacional Hélio Rubens Garcia sintetiza que o esporte é a melhor metáfora da vida, ou seja, essa prática ajuda alguém a encontrar bom direcionamento para qualquer área da vida. Pensamento que ilustra o funcionamento do Projeto Tênis na Lagoa, cuja proposta já impactou na vida de 4.500 crianças do município do Rio de Janeiro.

Detalhes do início do Projeto Tênis na Lagoa

Esse trabalho iniciou-se no ano de 2004 com Alexandre Borges, atual líder e professor de tênis. A ação foi criada com base nos princípios da construção coletiva, o respeito à diversidade, a educação integral e a autonomia. O Tênis na Lagoa atendeu inicialmente cerca de 60 crianças.

Assim, as quadras públicas localizadas em frente ao Clube Monte Líbano, na Lagoa Rodrigo de Freitas, na Zona Sul do Rio de Janeiro, tornaram-se o espaço dessas aulas gratuitas de tênis.

“O esporte transforma em vários sentidos. Concepção, tem o fair play, trabalho em conjunto, disciplina e de saber perder e ganhar. Graças a Deus tenho altos feedbacks dos pais, que os filhos estão evoluindo como pessoa”, diz Alexandre Borges em entrevista exclusiva para o Sport Life.

O atual momento

Tênis na Lagoa ajuda até aqui cerca de 200 crianças e adolescentes das comunidades da Rocinha, do Vidigal, Cruzada, Cantagalo, Tabajara, Pavão-Pavãozinho, Rio das Pedras e Muzema com treino de tênis, aulas de inglês, acompanhamento psicológico, yoga e passeio educativo.

“A expectativa é enorme para tentar melhorar o projeto e aumentar o alcance dele ao longo do ano de 2023”, completa Alexandre. Quem se destaca nas quadras e nos estudos integram o time do Projeto Tênis na Lagoa com competições pelo Brasil e mundo afora.

Antonio Vitor, o “Vitinho”, é aluno desse trabalho, superou o colega de equipe Carlos Henrique e ficou com o título do “Winners”, realizado no Rio Open, da categoria de 15 e 16 anos. Maria Giulia Lima foi outra aluna vencedora já pela categoria 11 a 14 anos.

“O tênis na minha vida apareceu de repente quando eu era pequeno. Eu acredito que tem muito trabalho para melhorar ainda e vou seguir firme nesse caminho. O meu sonho no mundo do tênis é ser o melhor do mundo porque eu acho que tenho capacidade para ser”, relata Vitinho.

“É um sonho realizado, uma coisa bem diferente, me sinto mais feliz. É espetacular. Quero ser jogadora profissional de tênis e fazer algo com desenho pois amo desenhar. Me inspiro nas meninas principalmente na Bia Maia. Ela é uma inspiração pra mim”, destaca Maria Giulia.

Outras ajudas

Além disso, Alexandre recebe o apoio da sua esposa, Paula Borges, também de um grupo de voluntários e outros apoiadores, exemplo: o ex-tenista Thomaz Koch e padrinho do projeto desde a sua fundação.

“O impacto do Thomaz Koch com a criançada e com os pais é maravilhoso. Eu falo que ele é um ser humano fantástico. O Thomaz sempre tem uma palavra de força para não desistirem e acreditarem no tênis. Então, o impacto é absurdo”, finaliza Alexandre Borges.

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