Futebol

3 fatos dificultam a chegada de Renato Gaúcho ao Corinthians

A torcida e o clube querem que Renato Gaúcho assuma o comando do Corinthians. No entanto, nem tudo é tão fácil quanto parece!

Foto: Shutterstock

Demitido no Grêmio no mês de abril, o técnico Renato Gaúcho virou o plano número 1 do Corinthians após a saída de Vagner Mancini no último domingo (16). A diretoria corintiana acredita que ele é o melhor nome para conduzir uma reformulação no elenco, que não deve contar com grandes contratações. O treinador, mesmo desempregado, ainda analisa as condições.

Pensando nisso, separamos alguns fatores que podem pesar para Renato Gaúcho não acerte sua contratação.

1 – Baixo salário: Nos 5 anos em que esteve à frente do Grêmio, Renato Gaúcho empilhou troféus. Libertadores, Copa do Brasil, Campeonato Gaúcho são apenas algumas das conquistas do treinador. Claro que elas vieram acompanhadas de renovações com aumentos salariais. O comandante chegou, inclusive, a ser apontado como o nome mais forte para a Seleção Brasileira caso Tite fosse desligado. Depois de tanto recebendo bem, o comandante pretende receber um salário que ultrapassa o dobro do que o Timão pode pagar. A distância entre os valores é alta e, nesse ponto, uma parte teria que ceder – e muito – para que o acordo viesse.

2- Nomes de peso: Nosso segundo fator está diretamente relacionado ao primeiro. No Tricolor Gaúcho, Renato se acostumou a recuperar experientes jogadores. Maicon, Cortez e Diego Souza são alguns dos atletas que chegaram em baixa e renderam bem com o comandante. Contudo, os medalhões sempre chegam recebendo altos salários, além de grandes valores em luvas pelo contrato firmado. A realidade do Corinthians é trabalhar com a base e o time não deve abrir espaço para esse tipo de reforço.

3- O ambiente – interno, externo e a cidade: Renato Gaúcho é adepto de um bom tempo de lazer e tranquilidade para aproveitar os momentos vagos. Algo que ele não deve encontrar na maior cidade do Brasil. O ambiente do clube é de muita pressão e temor, já que as promessas da base não desempenharam um bom papel por enquanto. Por fim, a maior pressão deve vir das arquibancadas. Enquanto no Grêmio ele é um ídolo (talvez o maior da história por unir conquistas como técnico e atleta), no Corinthians ele seria facilmente pressionado pela apaixonada torcida caso tenha uma série de resultados ruins no Brasileiro. Haverá disposição dele para suportar a pressão ou paciência dos fãs para não pressioná-lo?

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