Foto: Arquivo pessoal
Já levei tombos homéricos em treinos e competições. Em treinos foram incontáveis. De alguns, lembro cada detalhe, como aquele do dia do meu aniversário no final dos anos 90, quando nos últimos metros tomei uma “rasteira” de um patinador in line e, acredito que, enquanto o rapaz estava já a alguns bons metros de distância (acham que ele parou?), eu continuava a voar e pensava “Putz, no dia do meu aniversário vou tomar esse tombo”, para então aterrissar com tudo de cara no chão.
Na outra vez havia treinado cerca de três meses e rodado na planilha quase 800km para disputar uma meia-maratona. No dia anterior (no último trote) tomei um tombo que me fez desistir da tal competição.
Em provas lembro de dois. Tinha feito os 5Km da abertura da Corpore e corrido até que bem (acho que deu uns 21 minutos) quando em um descuido já no tapete de chegada tomo um capote sensacional (para quem assistiu, claro).
Outro tombo marcante foi na segunda edição da Corrida Nike SP-Rio 600k quando, ao tropeçar em um “olho de gato” da antiga sinalização da estrada, fui para o chão. Dessa vez, não poderia parar simplesmente, já que meus companheiros estavam esperando a “passagem do bastão”. O jeito foi me limpar com água muito rapidamente e seguir em frente.
O pior é que não aprendemos com os tombos, já que cada um é peculiar, cada um tem a sua história e motivos para acontecer.
Para terem uma ideia, nos três primeiros treinos do mês de fevereiro deste ano já tomei dois tombos (o terceiro do ano). Eles basicamente aconteceram por desnivelamento das calçadas, ou seja, um único detalhe, um único centímetro pode levá-los ao chão.
Feio não é cair, mas sim, não tentar se levantar.
