Todos os nutrientes são muito importantes, mas alguns têm maior impacto na saúde quando estão abaixo do nível ideal no organismo. Por isso, é muito importante não apenas aproveitar os benefícios do magnésio, como também ficar atento pela sua necessidade no organismo.
Entre outras coisas, ele é responsável pela regulação do cálcio, produção de energia e o equilíbrio das funções celulares, sua deficiência pode desencadear sintomas que vão desde cãibras até hipertensão, má circulação e problemas cardíacos. Para ter uma boa quantidade deste nutriente no corpo, é essencial que o seu cardápio seja reforçado com alimentos ricos neste mineral, e em alguns casos deve-se recorrer à suplementação.
O rei dos minerais
O magnésio está entre os quatro sais minerais mais importantes para nossa saúde, ele é indispensável em diversos processos do organismo. Também está relacionado ao bom funcionamento dos nervos e dos músculos, desempenhando papel relevante sob a contração e relaxamento muscular. Associado até mesmo à saúde cardiovascular, estudos apontam que este mineral seria capaz de regular o ritmo cardíaco e atuar como fator de prevenção de diversos males.
Além disso, é essencial para o equilíbrio nutricional. De acordo com a nutricionista Sinara Menezes, “além de melhorar a absorção da vitamina D, o magnésio auxilia na regulação do cálcio no organismo e sua devida fixação nos ossos”. Logo, conforme explica a profissional da Nature Center, este nutriente também é essencial para quem busca fortalecer a saúde óssea, sendo que sua presença é essencial até mesmo para formação dos dentes.
Sinais e consequências da deficiência de magnésio
A falta ou má absorção de magnésio pode se apresentar de diversas maneiras: a princípio o indivíduo pode apresentar fraqueza aguda, cãibras, dores e espasmos musculares – problemas que também ocorrem em virtude do desequilíbrio na absorção do cálcio. Identificar o problema não é uma tarefa simples, até mesmo exames laboratoriais não são tão precisos quanto a disponibilidade deste mineral no organismo.
Como boa parte dele se concentra nos órgãos e ossos, restando uma parcela mínima circulante na corrente sanguínea, detectar a carência de magnésio depende de fatores que vão muito além do simples reconhecimento dos sintomas. Justamente por isso, diante de qualquer suspeita, é fundamental consultar um médico a fim de se obter uma análise de todo o estado nutricional. Em suma, este nutriente é de importância inquestionável e merece atenção especial na alimentação diária, pois essa é a melhor forma de garantir seu aporte adequado.
Magnésio para a depressão
A pesquisa foi feita pela Universidade de Vermont e os resultados mostraram que comprimidos de magnésio podem ser a solução para a doença considerada “mal do século”. Segundo o estudo, os comprimidos podem melhorar significativamente a depressão em um período de apenas duas semanas. E para quem se preocupa com os efeitos colaterais, saiba que eles são mínimos se comparados aos usados atualmente para tratamento.
Para a investigação, foram necessárias 126 pessoas adultas, com média de idade de 52 anos. E o principal é que elas tinham depressão entre leve e moderada. Os participantes foram divididos em dois grupos onde um tomava os comprimidos de magnésio e o outro não. Os pesquisadores concluíram que o benefícios do magnésio eram efetivos independente da idade, sexo ou uso de medicamentos antidepressivos das pessoas envolvidas no estudo. Isso se deve a baixa dose do comprimido de magnésio, que foi ministrada em apenas 248 miligramas.
Quanto precisamos?
Dentro de uma dieta equilibrada, a necessidade de magnésio é, em média, de 320mg/dia para homens e 230mg/dia para mulheres. De acordo com Sinara, a melhor forma de conseguir este aporte é investir em alimentos ricos em magnésio, em especial vegetais folhosos escuros, sementes, oleaginosas e cereais integrais.