No dia 11 de junho, a Maratona de Porto Alegre irá agitar a capital gaúcha com mais de 7 mil atletas participantes. A prova é uma das melhores para se estrear na distância segundo diversos treinadores de corrida, entre eles Fabiano Braun, diretor técnico da assessoria esportiva Floripa Runner, de Florianópolis (SC). “A Maratona de Porto Alegre possui um sistema de transporte gratuito para os corredores, desde rodoviária, aeroporto até a retirada dos kits. No dia da prova, os corredores também podem desfrutar desse transporte até a largada e na hora de ir embora”, explica. Este é um dos maiores diferenciais da Maratona de Porto Alegre, já que muitos corredores que viajam até o local da prova costumam gastar muito com deslocamento. Eis uma dica para os organizadores de grandes eventos esportivos!
Percurso e vista privilegiados
“A temperatura da prova é um fator que influencia bastante, variando entre 4 e 10 graus, ideal para correr sem sofrer com a fadiga causada pelo calor excessivo”, explica Braun. O visual é bonito e dá para conhecer a cidade e seus pontos turísticos, como o Museu Iberê Camargo, Ponte de Pedra, Parque Moinhos… “O percurso é praticamente plano, uma boa para quem nunca participou de uma maratona”, lembra Braun.
Preparação e dicas gerais
Antes de sair correndo uma maratona por aí, é importante ter uma certa bagagem de corrida, recomenda Braun. “É desejável que o atleta tenha feito muitas provas de 5 km e 10 km, além de umas três meia maratonas, pois isso traz experiência de rodagem, tornando mais fácil o período de transição para um treino de maratona”. O treinamento para uma maratona dura aproximadamente 32 semanas, ou 6 meses, e é necessária a consultoria de um treinador para o direcionamento adequado. “A gente realiza um trabalho bem específico e personalizado para cada aluno. No caso da Maratona de Porto Alegre, nossos alunos estão se preparando desde novembro passado. Nesse período de base, a gente ministra treinos em terrenos diversos, aplicamos funcional, movimentos de proopriocepção e musculação. Tudo é de fundamental importância para o corpo ganhar resistência para a maratona”, ensina.
O pace ideal é outra dúvida bastante comum entre estreantes. “Uma pessoa que segue o plano de treinamento adequadamente pode ficar tranquila. Corra em um ritmo confortável, prescrito pelo seu treinador, que a essa altura já conhece o seu nível de preparação”, recomenda. Braun afirma que a maioria dos estreantes não conseguem fazer o split negativo, que consiste em correr a segunda parte da prova em um ritmo mais forte do que a primeira. “Não tem problema se isso não acontecer. O que prevalece é seguir o treinamento à risca para que a experiência seja boa e o atleta termine bem a maratona”, reitera.
Após a prova, foque em uma boa suplementação de proteínas e carboidratos, além, claro, no descanso. “Na segunda ou na terça-feira (a prova é no domingo), não faça nada, apenas repouse. Depois disso, faça um treinamento regenerativo”, sugere Braun.
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