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Mês da Visibilidade Trans: a trajetória inspiradora da tenista Renée Richards

Atleta foi a primeira trans a disputar uma competição oficial na liga profissional da modalidade

Mês da Visibilidade Trans
Mês da Visibilidade Trans / Foto: Reprodução Youtube U.S Open Tennis Championships e ESPN

Janeiro, além de ser caracterizado por um período de férias, descanso e retomada de energias, também é o Mês da Visibilidade Trans. Isso porque, no dia 29, é comemorado o Dia Nacional da Visibilidade Trans no Brasil, data simbólica e necessária para ampliar a voz de toda a comunidade travesti e transexual do país.

Para celebrar esse momento, reunimos alguns atletas trans renomados, que precisaram quebrar barreiras e vencer preconceitos para realizar seus sonhos no esporte. Pessoas que abriram caminho para um mundo mais justo, com empatia e liberdade.

E o primeiro nome dessa lista, no Mês da Visibilidade Trans, é da ex-tenista norte-americana Renée Richards (87). Filha de uma tradicional família de médicos dos EUA, ela também se formou em medicina, mas, nunca deixou de cultivar o amor que tinha pelo tênis.

Criada como menino e ainda conhecida como Richard Raskins, foi na faculdade que ela iniciou o processo de readequação sexual. Passou a usar roupas femininas e, consequentemente, levantou a bandeira trans durante uma época em que o preconceito imperava vertiginosamente.

Renée chegou a disputar alguns torneios de tênis, mas, preferiu focar em sua carreira como oftalmologista. Até que, depois de iniciar um acompanhamento médico para a readequação de sexo com tratamento hormonal, ela decidiu voltar com tudo para o mundo do esporte – dessa vez, competindo entre as mulheres.

Como podem imaginar, a sua trajetória no tênis profissional não foi nada fácil. Logo de cara, ela foi impedida de competir pela congregação. Mas, não abaixou a cabeça e entrou em uma disputa judicial para buscar os seus direitos como mulher trans.

Depois de muita luta, lhe foi concedido o direito de disputar competições profissionais de tênis na categoria feminina. Renné, enfim, realizou o seu sonho e competiu por cinco anos, até que decidiu se aposentar. Em sua curta e brava carreira, obteve bons resultados e destaque internacional, figurando, inclusive, no ranking das 20 melhores tenistas do mundo.

Hoje ela segue como porta-voz dos atletas transexuais. Na sua biografia “Second Serve: The Renée Richards Story”, de 1983, ela conta detalhes de toda a sua luta para ingressar no esporte.

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