As células-tronco possuem a função de regenerar de forma constante os tecidos que formam nosso organismo. Segundo o INCA (Instituto Nacional de Câncer), o surgimento delas acontece quando ainda somos meros embriões. Mas, depois do nascimento, algumas continuam em plena atividade no nosso organismo, para promover uma espécie de renovação de alguns órgãos.
O problema é que que, com o passar dos anos, o corpo humano começa a diminuir a manutenção de células-tronco e, de forma gradativa, perde a capacidade regenerativa. A grande solução para retardar esse processo é justamente a prática de atividades físicas regularmente. De acordo com um estudo produzido pela Universidade de Stanford, na Califórnia, realizar alguma prática esportiva constantemente ajuda a estimular o rejuvenescimento das células-tronco musculares e cardíacas.
“As células-tronco passam por divisões, diferenciando-se e renovando-se. Como a realização de esportes estimula a produção celular, o estoque desse material biológico é preservado e reposto”, reforça o Dr. Nelson Tatsui, Diretor-Técnico do Grupo Criogênesis e Hematologista do HC-FMUSP.
Encontramos também um estudo brasileiro que reforça essa teoria. Em publicação divulgada pelo Instituto de Química da USP (Universidade de São Paulo), atividades regulares contribuem para a renovação dessas células no organismo e promovem uma recuperação muscular mais rápida, além de evitar lesões.
Pessoas comuns podem se beneficiar disso para fortalecer a saúde e prevenir doenças graves. De acordo com Tatsui, complicações no tecido cartilaginoso, como artrose e artrite podem ser minimizadas com a implementação do esporte na rotina dos pacientes. “As atividades físicas se configuram como aliadas da saúde, sendo benéficas ao sistema inflamatório e diminuindo as dores”, explica.
Um ótimo exemplo de como isso é fundamental para o bem-estar do corpo humano, é a utilização de tratamentos a base de células-tronco em atletas profissionais. “Cada vez mais, e quando possível, os esportistas optam por procedimentos com células-tronco. Ela é segura e gera melhores resultados, o que possibilita o retorno aos treinos mais rapidamente”, finaliza o hematologista.
Fonte: Saúde em Dia