Todo atleta profissional ou amador que se preze precisa ter atenção com aquilo que consome diariamente. Afinal, o modelo de alimentação impacta no seu rendimento independentemente da modalidade. Ao mesmo tempo, sempre ocorrem questionamentos daquilo que um competidor deve ou não comer. Por exemplo: será que comida japonesa engorda?
Comida japonesa para um atleta é aceita
“Sim. A comida tradicional japonesa vai peixe, arroz e vegetais. Evitando excesso de shoyo e frituras não há problemas. Depende da sua altura e peso (quantidade ideal de comida japonesa a ser ingerida), mas uma porção geral seria aproximadamente de 10 sashimis”, afirmou em entrevista exclusiva para o Sport Life a nutricionista da Clínica Dra. Maria Fernanda Barca Thalita Sanches.
Essa nutricionista ainda citou que um atleta pode saborear muito bem sashimi e cogumelos em porções adequadas para o seu objetivo de alto rendimento. Paralelamente, Thalita fez dois “alertas” para os molhos e frituras, que se forem ingeridos em excesso, soarão como prejudiciais na “hora do play” e para saúde.
“Excesso de molho shoyo aumenta a retenção de líquidos. Muitas frituras que também aumentarão a retenção de líquidos e podem ocasionar algum desconforto gástrico no momento de seu treino e atividade”, pontuou Sanches.
Outros dois avisos sobre comida japonesa para um atleta
Tudo em demasia faz mal, ou seja, o excesso de proteínas, gorduras e carboidratos proporcionam o ganho de peso, assim como qualquer outro alimento consumido em excesso. Quanto ao consumo antes ou depois do treino já depende dos objetivos de um praticante.
“Se mais carboidratos, menos proteínas e gorduras, pode ser um pré treino por ter uma absorção mais rápida desses carboidratos, por exemplo: sushis. Se for pós treino, o ideal é apostar em opções mais proteicas como sashimi”, concluiu Thalita Sanches.
Dado
É o tipo de comida que conquistou o paladar do povo brasileiro. O levantamento da Francal Feiras citou a existência da média de 700 a 1.500 restaurantes japoneses no Brasil e acusou o funcionamento de pelo menos 3 mil estabelecimentos na região da Grande São Paulo.
Outros acréscimos desse trabalho de pesquisa é que a gastronomia asiática movimenta por todo país em torno de R$ 19 bilhões anuais e que havia em 2017 cerca de 500 fabricantes, produtores e importadores de alimentos para abastecer esse mercado.