Todo mundo está já sabe, há muito tempo, que se exercitar ao ar livre faz um tremendo bem à saúde, mas que a poluição traz uma série de riscos ao seu corpo.
Então, como pode ser possível juntar o melhor dos dois mundos para resolver esse dilema, especialmente se você vive num grande centro cheio de poluição, como São Paulo?
Ao que tudo indica, basta correr ou pedalar mais pesado e respirar mais profundamente. “Como assim?”, você se perguntaria.
Um estudo apresentado na conferência anual da Sociedade Canadense para a Fisiologia do Exercício revelou que, se você fizer um exercício ao ar livre em baixa intensidade, a fumaça do diesel (que contribui muito para a poluição) aumenta a quantidade de energia necessária para manter a cadência e força as pessoas a respirar mais rápido.
No entanto, em alta intensidade, o corpo simplesmente não é afetado. Ou seja, tanto faz você se exercitar num lugar com mais poluição ou num lugar onde o ar é mais limpo.
Os pesquisadores não souberam explicar com certeza por que, mas eles acreditam que, ao inspirar mais profunda e rapidamente, as partículas de poluição passariam mais rápido pelo “tubo respiratório” e pulmões e nem chegariam a disparar processos inflamatórios.
De qualquer forma, é sempre bom evitar os horários mais poluídos do dia. Procure fazer suas atividades físicas, independentemente de qual seja, bem cedinho, quando o ar tende a ser mais limpo. Pois, o número de poluentes é reduzido durante a noite, com o menor fluxo de veículos automotores.
É sempre bom lembrar que além da poluição do ar, ainda existem outros tipos que também afetam nosso organismo. A sonora atrapalha o sono e eleva os níveis de estresse. Além disso, eleva o ritmo cardíaco, a pressão sanguínea e as contrações musculares e favorece as dores de cabeça e as náuseas.