É extremamente importante estar atento ao consumo de água. Pois, ela é crucial para digestão, circulação e absorção dos alimentos, para manter a pele mais jovem; e para não deixar que quem pratica um esporte perca rendimento durante a atividade.
É muito comum nos dias hoje que cada pessoa leve consigo uma garrafa para não esquecer e sempre estar bebendo água. Tanto que o consumo de água engarrafada disparou nos últimos 15 anos no Brasil.
Mas, fique atento: nem toda água é igual. Ela pode chegar à sua casa pela torneira depois de passar por estações de tratamento nas quais recebe cloro e flúor para matar os germes e ser embalada direto da fonte, recebendo a denominação mineral, podendo em alguns casos ser acrescida de sais minerais artificialmente.
As águas minerais também não são equivalentes. A mineral é extraída de fontes naturais ou de depósitos subterrâneos. Ao longo do caminho percorrido por ela durante, muitas vezes, milhares de anos, a água vai absorvendo de rochas e do solo por onde passa uma série de sais minerais, metais e até radioatividade, que conferem a ela uma identidade, quase como uma impressão digital. Cada uma tem uma quantidade e uma variedade de sais que as tornam únicas.
Confira, a seguir, os tipos mais conhecidos e recomendados.
Magnesiana: contém ao menos 0,030 g de magnésio por litro. Ajuda no funcionamento do estômago e do intestino, pois é laxante. Quando ingerida em excesso pode provocar diarreia. O magnésio confere à água um sensação adstringente.
Sulfurosa: contém pelo menos 0,001 g de enxofre por litro. Indicada para problemas articulares, doenças na pele e, principalmente, para tratar problemas do aparelho respiratório. Ao ser inalada, melhora laringites, bronquites e sinusites.
Ferruginosa: possui ao menos 0,005 g de ferro por litro. O gosto “metálico” desaparece cerca de três dias depois de ela ter sido engarrafada, ou seja, para sentir o seu sabor deve-se ir direto à fonte. Ajuda a combater a anemia e estimula o apetite.
Alcalino-bicarbonatada: contém pelo menos 0,2 g de bicarbonato de sódio por litro. É digestiva e diurética, podendo ser usada como uma espécie de sal de frutas. Tem um gosto ligeiramente salgado.
Alcalino-terrosa cálcica: apresenta no mínimo 0,0048 g de cálcio por litro. Pode ser tomada como uma espécie de remédio, para ajudar a repor deficiências do nutriente no corpo. O cálcio deixa a água com um sabor levemente doce.
Oligomineral: tem baixo teor de sais minerais e vários minerais na composição, entre eles o flúor, o alumínio e o lítio. As fluoretadas, por exemplo, ajudam na prevenção das cáries e também na calcificação óssea, sendo usada como coadjuvante no tratamento da osteoporose.
Sulfatada: possui pelo menos 0,1 g de sulfato por litro (que pode estar combinado com sódio, potássio ou magnésio). Tem propriedades laxantes.
Radioativa: contém radônio, um material radioativo, mas não faz mal à saúde. É diurética e alivia cólicas estomacais e intestinais.
Carbogasosa ou carbônica: contém gás carbônico da fonte. É a água com gás natural. É tida como depurativa dos rins e ajuda a dissolver pedras nos rins. Tem sabor ligeiramente ácido.