Tanto na sua vida como no futebol é muito comum cobrar resultados a qualquer custo. No entanto, é preciso ter cautela. A prática de atividade física leva ao desgaste físico e isso impede que o rendimento se mantenha, como explica a especialista em fisiologia Debora Garcia.
“É impossível manter o nível técnico no futebol com o desgaste físico causado pela série de jogos realizados em um curto espaço de tempo. Como esperar uma resposta neuromuscular igual sendo que não foi respeitada a necessidade biológica daquele indivíduo? Como solicitar a mesma resposta neuromuscular de um atleta sem a recuperação necessária, afinal para que a habilidade técnica possa ser máxima é preciso contar com os substratos energéticos em ordem assim como músculos, articulações recuperados para isso”, comenta.
No entanto, a especialista aponta qual seria o melhor a ser tomado pelos clubes. “Algumas equipes já estão buscando poupar os jogadores dos excessos, tentado escalar times diferentes para os jogos. Entender que um jogador de futebol é um atleta e um ser humano que limites fisiológicos, que não vão mudar simplesmente pela decisão da agenda apertada dos campeonatos. Precisamos entender a necessidade de se refazer o equilíbrio metabólico, hormonal e das reservas de energias desse atleta”, emenda.
Por fim, Debora reforça que não existe um número mágico capaz de definir o tempo ideal de descanso entre os jogos. Segundo ela, é preciso ficar atento ao equilíbrio metabólico dos jogadores de futebol. “Algumas equipes já estão buscando poupar os jogadores dos excessos, tentado escalar times diferentes para os jogos. Entender que um jogador de futebol é um atleta e um ser humano que limites fisiológicos, que não vão mudar simplesmente pela decisão da agenda apertada dos campeonatos. Precisamos entender a necessidade de se refazer o equilíbrio metabólico, hormonal e das reservas de energias desse atleta”, conclui.