Sempre falamos aqui da importância de praticar atividades físicas, pois ela faz bem tanto para nosso corpo quanto para a nossa mente. E, um estudo realizado pela Universidade de Harvard, em parceria com a Universidade de Warwick, no Reino Unido, reforçou nossa tese.
A análise feita no decorrer de nove anos com mais de 18 mil entrevistados, entre homens e mulheres a partir dos 50 anos, buscava entender e relacionar a atividade física e a motivação para viver. A principal conclusão foi que as pessoas se preocupam em manter o condicionamento físico, além de ter mais disposição para as atividades do cotidiano, também encontram propósitos e buscam criar hábitos mais saudáveis.
A pesquisa mostra que adicionar atividade física na rotina pode alterar completamente a maneira de viver – e isso está relacionado não só ao condicionamento físico e à maior disposição. Foi possível observar as repercussões em fatores emocionais: as pessoas passaram a tomar mais decisões focadas em longevidade e a viver de forma mais saudável.
O especialista em atividade física e CEO do Grupo Ultra, Fernando Nero, concorda com a pesquisa e defende que a prática frequente de exercícios “automaticamente nos conecta com um estilo de vida diferente do que tínhamos, possibilitando a adesão de hábitos complementares como dormir bem, comer melhor, tomar mais água, acordar cedo e quando adotados em conjunto, atuam não só no físico, mas também diretamente em nossa mente, gerando bem-estar, autoconfiança e vitalidade. Esses benefícios psicológicos e emocionais, provenientes da atividade física nos dão espaço para adotar um propósito, projetando nossa vida para o longo prazo”, aponta.
A atividade física rotineira pode impactar positivamente na vida das pessoas e contribuir também com a saúde mental, Fernando alerta que “o importante é se movimentar e cuidar da saúde, e sempre respeitar os limites do corpo”, conclui.