Já imaginou poder praticar seu esporte favorito ao lado de seu criador? É isso que os amantes de Mountain Bike poderão fazer no Festival Bike Brasil deste ano. O evento que acontece nos dias 24 a 26 de agosto contará com a presença de Gary Fisher.
Hoje com 67 anos de idade, Gary Fisher, o criador de Mountain Bike durante os anos 70, marcará presença no local no último dia (26). O encontro está marcado para às 9h30 na Praça do Ciclista, na Consolação, em São Paulo. De lá, ele irá para o São Paulo Expo, na Rodovia dos Imigrantes, onde acontece o Festival Bike Brasil. O trajeto de 13km poderá ser acompanhado por amantes do esporte, fãs do ex-atleta de ciclismo e imprensa também.
Ainda no evento, Gary Fisher dará palestras, sessões de autógrafos e fará outras atividades com a participação dos visitantes da feira. Defensor do uso da bicicleta como meio de transporte, ele debaterá sobre a transformação das cidades e a mobilidade urbana, além, é claro, da história da modalidade esportiva.
Confira 4 mitos sobre o Mountain Bike, modalidade criada por Gary Fisher:
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1. O MOUNTAIN BIKE TURBINA COXAS E PERNAS – Para ganhar volume muscular, via de regra você deve fazer séries de entre 8 e 10 repetições com uma carga próxima de 80% a 85% do peso máximo que você pode suportar para fazer apenas uma repetição (1 RM, ou repetição máxima). Considerando cada pedalada uma repetição e comparando com o exercício que você faz na academia em aparelhos como o leg press, por exemplo, pedalar tem uma intensidade muito mais baixa e o número de repetições é muito maior. Resultado: você ganha definição muscular e tem um ligeiro ganho de massa muscular, se comparado a uma pessoa sedentária. Se você faz um trabalho mais intenso, com sprints, repetições em subidas e arrancadas, você até ganha um pouco de musculatura nas coxas, mas não é um aumento significativo se você pedala nos momentos de lazer. (Foto: Wiki Commons)
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2. A ALTURA CORRETA DO SELIM É MEDIDA PELO JOELHO ESTENDIDO AO PEDALAR – Durante o ciclo da pedalada, os joelhos não devem, nunca, ficar totalmente estendidos, sinal de que o selim está exageradamente alto. No ponto de máxima extensão do joelho, o ângulo deve ser de cerca de 150º. Alguns ciclistas de mountain bike tendem a colocar o selim ligeiramente baixo, em um ângulo de 140º no ponto morto inferior, para facilitar a impressão de uma cadência mais alta ou para mover-se por terrenos complicados mais facilmente sem que o selim atrapalhe, mas essa posição gera mais tensão sobre a rótula, por isso, deve ser usada com cuidado (Foto: Wiki Commons)
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3. PARA TROCAR DE MARCHA, VOCÊ SÓ DEVE APERTAR O CÂMBIO – Trocar de marchas não é tão simples quanto só apertar a alavanca dos câmbios. A bike não é um carro, e a troca de marchas requer mais técnica. A mudança de marchas deve obedecer à seguinte regra: afrouxe ligeiramente a pressão sobre os pedais para fazer a troca de marcha, precisamente no instante em que acionar a alavanca do câmbio, mas sem deixar de pedalar. Se você está em uma subida muito forte, o que significa que estará em um ritmo mais lento, terá que antecipar as trocas de marcha, porque, ao deixar de pressionar os pedais, você poderia parar e cair. Mais: saiba que nem todas as combinações possíveis de pratos e coroas são recomendáveis. A corrente deve ser mantida o mais paralela possível ao eixo longitudinal da bike. Se você combinar, por exemplo, o prato pequeno (o mais interno) com o pinhão pequeno (o mais externo), a corrente desenhará uma diagonal, trabalhará torcida e ficará gasta mais cedo. Por isso, não convém usar certas combinações. Recomenda-se combinar o prato pequeno só com as três ou quatro coroas maiores e o prato grande com as três ou quatro menores. O prato médio pode ser empregado praticamente sem restrições com todo o pinhão completo. Apenas nas MTBs com duplo prato podem ser utilizadas todas as combinações possíveis dos pratos com todas as coroas. (Foto: Wiki Commons)
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4. OS PÉS DEVEM FICAR APOIADOS SOBRE O PEDAL COM A PARTE MÉDIA DA PLANTA – Muita gente, especialmente aqueles que estão começando, apoiam a metade da planta do pé sobre o pedal, mas essa é uma posição muito pouco eficiente, já que se subutiliza parte da alavanca da zona entre o tornozelo e o local de apoio. Você deve apoiar sobre o pedal a zona do metatarso e, assim, aproveitar melhor a energia das pernas sobre os pedais. A maneira mais fácil de consegui-lo é usando pedais automáticos, que ficam presos às sapatilhas. (Foto: Wiki Commons)