5 de fevereiro é o Dia Nacional da Mamografia. Essa data serve um alerta para que a população saiba da importância de realizar esse exame, que é a forma mais eficaz para detectar alterações na mama.
Dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) mostram que o câncer na região é o tipo da doença mais comum entre as mulheres no mundo. E a mamografia serve para a prevenção.
No Brasil, ele só fica atrás do câncer de pele não melanoma e corresponde a aproximadamente 25% dos novos diagnósticos da doença a cada ano. Estima-se que, em 2019, serão 59.700 casos novos.
Outro método para detectar o tumor é o autoexame todos os meses, apalpando os seios com os dedos para encontrar qualquer nódulo e observar qualquer alteração na aparência das mamas. Contudo, diferentemente da mamografia, o autoexame não é suficiente e o tumor palpável costuma indicar a doença em estágio avançado na maioria das vezes.
Apesar disso, segundo um levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope), 79% dos homens e 77% das mulheres confiam no autoexame, o que pode acabar afastando as mulheres das consultas médicas. Assim, a melhor maneira de detectar alterações não palpáveis nas mamas é a mamografia, um exame de imagem.
É importante destacar que não existe uma idade certa para iniciar a realização da mamografia. Esse número depende da existência de fatores de risco. Por exemplo, quem possui a doença em seu histórico familiar, o mais recomendável é iniciar a partir dos 35 anos. No entanto, os demais podem iniciar com a mamografia por volta dos 40 anos. O exame precisa ser repetido em intervalos de 1 a 2 anos.
Por fim, vale destacar que a mamografia também deve ser feita em homens, em raras ocasiões. Ela é indicada somente se eles apresentem um caroço na mama, secreção ou inchaço próximo do mamilo e dor unilateral.