Refrescante, versátil e doce são as principais características da melancia, ou seja, essa fruta pode ser usada no preparo de sobremesas e sucos. O seu “lado” doce faz com que muitas pessoas questionem a sua importância para uma vida saudável. Nesse sentido, o seu consumo gera dúvida tanto para os atletas amadores quanto para os profissionais, exemplo: melancia ajuda na hidratação?
Melancia impacta de forma positiva na hidratação
“Melancia é uma fruta com bastante quantidade de água e com baixas calorias, uma ótima opção para ajudar na hidratação ao longo do dia, assim como o melão. Por conter bastante fibra, auxilia no bom funcionamento intestinal”, disse com exclusividade ao Sport Life a nutricionista da clínica Sculpté Andrea Santamaria.
Assim, a melancia não ajuda apenas quem treina, isto é, serve como boa opção ao longo do dia. Para hora do café da manhã, “snacks” de tarde ou até no momento de descontração com os amigos.
“Rica em Vitamina A, C e licopeno, ótimos antioxidantes, a melancia ajuda a reduzir o estresse oxidativo, sendo assim favorável para a recuperação muscular e prevenção de doenças cardiovasculares”, complementou a profissional.
Outro impacto da melancia para saúde
“Assim como a pitaya, a melancia é rica em vitamina C, licopeno e betacaroteno. Também é fonte de vitaminas do complexo B, além de cálcio, fósforo, magnésio, potássio e cobre, minerais que fazem parte das estruturas osteomusculares e impulsos neurológicos. Por ser uma fruta de grande produção no Brasil, é uma boa alternativa para o consumo desses micronutrientes”, garantiu a nutricionista do Hospital São Marcelino Champagnat Camila Malafronte em diálogo com Sport Life.
Dado
O IEA (Instituto de Economia Agrícola) informou no ano de 2020, que o total da produção nacional correspondeu a 2 milhões de toneladas. E que os respectivos Estados do Rio Grande do Norte (17,4%), Rio Grande do Sul (12,6%) e São Paulo (12,5%) são os principais produtores.
O próprio instituto também anunciou o “Top 4” de produtores mundiais. Formado por China, Irã, Turquia e Brasil, cujo quarteto de nações corresponde a 75% da produção mundial.