Talvez nem o mais otimista torcedor imaginasse que o Leão terminaria o ano de 2015 tão em alta. Depois de um primeiro semestre turbulento, com eliminações precoces na Copa do Nordeste e no Pernambucano, o time começou o Brasileirão de maneira arrasadora: esteve no G-4 nas 15 primeiras rodadas e chegou a liderar o torneio em cinco delas. Contudo, o fôlego pareceu ter chegado ao fim após uma longa sequência de resultados ruins. O time só resgatou o bom futebol na reta final da competição e, deste modo, a tão sonhada vaga na Libertadores não pôde ser alcançada.
Mesmo assim, os 59 pontos conquistados conferiram aos pernambucanos a melhor campanha do clube na história dos pontos corridos, fato que motiva torcida, comissão técnica e diretoria a continuar evoluindo. O problema é que a equipe perdeu muitos atletas durante a pré-temporada. Foram mais de dez saídas, inclusive de nomes importantes e conhecidos como do volante Ferrugem e dos atacantes André, Marlone, Hernane Brocador e do goleiro Danilo Fernandes.
A boa notícia é que alguns pilares da equipe no ano passado permaneceram. Caso do zagueiro Matheus Ferraz, que foi assediado por outros clubes mas acabou ficando; e Diego Souza, que embora tenha sido negociado com o Fluminense, arrependeu-se da transferência e pediu para voltar. Famoso pela irregularidade, já que varia atuações apáticas com lampejos de craque, o meia se encontrou no Sport e pretende novamente ser o grande destaque da equipe.
Dos novos que chegaram, destaque para o alto número de estrangeiros – quatro, no total. São eles: o zagueiro colombiano Oswaldo Henríquez; o meia chileno Mark Gonzáles; o meia colombiano Reinaldo Lenis; e o atacante costarriquenho Rodney Wallace. Agora, resta saber se a recomposição foi feita à altura dos nomes perdidos, e o tempo e o campo dirão se a apaixonada torcida do Leão poderá sonhar grande mais uma vez.